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Nestes dias, Requião festeja como se fosse obra sua o bom desempenho econômico do Paraná. Sem pudor, assumiu a paternidade de 6,3% de crescimento da indústria em agosto.
Não parou por aí.
Com a maior desfaçatez soltou foguetes para si mesmo porque as exportações cresceram 22% entre janeiro e setembro.
Sem corar, pediu aplausos à amestrada platéia das terças para o saldo acumulado da balança comercial do Paraná que no ano ficou em US$ 2,765 bilhões.
As almas parvas vibraram. Enxergaram no desempenho da economia a chance de alguma recuperação da imagem do governador. Diga-se que a preocupação tem sentido. A imagem de Requião piorou muito desde a eleição de outubro do ano passado.
Áulicos e marqueteiros jamais perdem a esperança. Segundo eles, o povo não sabe distinguir o que é obra de Requião e o que é resultado dos prefeitos, muito menos o que é resultado do esforço do próprio povo. Apostam na confusão.
Por exemplo: o governo esquece de dizer que os bons índices da indústria resultam da política adotada pelo governo Jaime Lerner, na década de 90. Lembram?
Requião descia a borduna no esforço de Lerner para atrair montadoras. Dizia que os incentivos concedidos por Lerner eram lesivos ao Paraná.
Ora, pois, nos últimos quatro anos de governo Requião, as montadoras recolheram aos cofres estaduais mais de R$ 1,5 bilhão em impostos. Além disso, determinaram a ampliação de outros setores industriais que, por sua vez, pagam mais impostos e geram empregos.
Como se vê, um dos grandes beneficiários das iniciativas de Jaime Lerner nos anos 90 é o próprio Requião, que gasta o arrecadado e festeja os índices como se fosse o pai da criança.
muito canalha
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