O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), 65, tomou posse do segundo mandato consecutivo declarando que fará um "governo de esquerda" e chamando o grupo político que derrotou na eleição de outubro passado de ser "corrupto" e "de direita".
O discurso do governador paranaense também abrigou a defesa da opção nacionalista, com citações elogiosas aos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, e condenações ao governo dos Estados Unidos e à globalização da economia.
"E lá vem essa conversa toda de populismo, do horror a um Hugo Chávez, a um Evo Morales, a um Rafael Correa, a qualquer um enfim que se oponha ao consenso de Washington, aos ditames do FMI, às receitas do neoliberalismo, à ação sem freio do mercado"
Requião repetiu na posse, hoje, os ataques à imprensa que marcaram a campanha eleitoral no Estado. Anunciou "como primeiro compromisso" do seu governo "o famoso choque de democracia na imprensa". "Não haverá dinheiro para a grande mídia do Paraná nos quatro anos de governo. Façam como quiserem, batam quanto quiserem. Os recursos do Estado serão colocados exclusivamente nos programas de infra-estrutura e sociais."
Um comentário:
Caro Gelson,
...à esquerda do Requião, significaria o bolso esquerdo?.
Requião também não pode gritar tanto assim; ganhou por muito pouca
diferença. Pena que não haja recontagem de votos.
SDS
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