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27.2.09

fotos dos bandidos mortos pela polícia no rio de janeiro




os anjinhos que deflaglaram um levante de favelados contra a polícia

desvio de verbas federais por entidades ligadas a sem-terra

da Folha Online

A Polícia Federal em Presidente Prudente abriu inquérito para investigar suposto desvio de verbas federais repassadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário a entidades ligadas a sem-terra que atuam no Pontal do Paranapanema --oeste do Estado de São Paulo.

Segundo o procurador da República Luiz Roberto Gomes, uma denúncia anônima aponta suposto uso de notas fiscais falsas para justificar os gastos irregulares. O recurso era destinado para viabilizar a produção de biodiesel em assentamentos rurais em São Paulo.

Gomes disse que a investigação que será feita pela PF vai confirmar se houve ou não irregularidades nos gastos e qual o valor do desvio. "Por enquanto, não dá pra dizer que houve desvio e nem quanto foi desviado", disse o procurador.

A investigação da PF vai se concentrar em dois convênios firmados entre 2006 e 2007 que juntos somam cerca de R$ 3 milhões em repasses.

Um deles foi firmado com a Associação amigos de Teodoro Sampaio, no valor de R$ 1,7 milhão, para financiar a produção de biodiesel. O segundo foi firmado com a Faafop (Federação das Associações de Assentados e Agricultores Familiares do Oeste Paulista), no valor de R$ 1,3 milhão, para financiar o cultivo de oleaginosas para produção de biodiesel.

A Faafop foi criada em 2005 por José Rainha, principal coordenador de grupos dissidentes do MST no Pontal.

O procurador disse que não há como responsabilizar Rainha pelos supostos desvios. Segundo Gomes, o líder sem-terra é citado apenas "de passagem" na denúncia encaminhada à PF. "Não dá para afirmar que ele tem alguma responsabilidade", disse Gomes.

governo lula financia as invasões criminosas do MST

ministro gilmar Mendes defende que Ministério Público investigue repasses públicos para invasores de terras


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, disse hoje em entrevista à Rádio Bandeirantes que o Ministério Público deveria investigar os repasses de recursos públicos para associações e entidades que participam de invasões de terras. Mendes disse que esses repasses são ilegais, pois esses grupos invadem propriedades, inclusive públicas.

"É minha sugestão: que o Ministério Público faça um levantamento das situações existentes, dos grupos envolvidos nas invasões e dos repasses obtidos. o TCU poderia atuar com rigorosa fiscalização. Mas o Ministério Público também poderia investigar todos os processos em tramitação. Invadir propriedade é crime. É preciso que haja atenção para esse tema em toda a sua dimensão", disse Mendes à Bandeirantes.

Segundo ele, as invasões acabam recebendo dinheiro público por meio de repasses feitos para entidades de agricultores sem terra. "São recursos dos ministérios, especialmente do Ministério da Reforma Agrária, para associações, cooperativas, sob a rubrica de contribuições, ajuda para instalações de indústrias ou iniciativa de pequenas empresas. Esses recursos estão sendo usadas pelo movimento para invasão de terra para perpetrar até mesmo violência contra o poder público. Nós temos invasões de prédios públicos."

Na quarta-feira, Mendes classificou as invasões de terras públicas e privadas de "ilegais", Mendes disse que o governo não pode disponibilizar seus recursos para qualquer entidade ligada a invasões --sob pena de ser responsabilizado por esses atos.

"Há uma lei que proíbe o governo de subsidiar esse tipo de movimento. Dinheiro público para quem comete ilícito é também uma ilicitude. Aí a responsabilidade é de quem subsidia", afirmou.

O líder sem-terra José Rainha Júnior disse que irá pedir uma audiência com Mendes para explicar que os sem-terra do Pontal do Paranapanema (oeste de SP) "não são um movimento de bandidos". "Não somos criminosos. Lutar pela terra faz parte do processo democrático. As terras do Pontal já foram declaradas públicas", disse Rainha, que está desautorizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de agir e falar em nome do movimento.

Investigação

A Polícia Federal em Presidente Prudente abriu inquérito para investigar suposto desvio de verbas federais repassadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário a entidades ligadas a sem-terra que atuam no Pontal do Paranapanema.

Segundo o procurador da República Luiz Roberto Gomes, uma denúncia anônima aponta suposto uso de notas fiscais falsas para justificar os gastos irregulares. O recurso era destinado para viabilizar a produção de biodiesel em assentamentos rurais em São Paulo.

Gomes disse que a investigação que será feita pela PF vai confirmar se houve ou não irregularidades nos gastos e qual o valor do desvio. "Por enquanto, não dá pra dizer que houve desvio e nem quanto foi desviado", disse o procurador.

A investigação da PF vai se concentrar em dois convênios firmados entre 2006 e 2007 que juntos somam cerca de R$ 3 milhões em repasses.

dívida pública aumenta

A dívida pública subiu em janeiro pelo segundo mês consecutivo devido à redução na economia feita pelo governo para pagar juros, o superávit primário.

O principal indicador que mede a dívida líquida do setor público (relação dívida/PIB, Produto Interno Bruto) subiu de 35,8% em dezembro para 36,6% em janeiro, segundo dados do Banco Central.

O superávit primário ajudou a reduzir a dívida em apenas 0,2 ponto percentual. Outros três fatores, no entanto, puxaram a dívida para cima. A maior influência foi dos juros não pagos, que provocou uma elevação equivalente a 0,5 ponto percentual. Também contribuíram a apreciação do real em relação ao dólar e a relação da moeda norte-americana com outras moedas nas quais o Brasil também é devedor.

O BC prevê que a dívida vá terminar o ano em um patamar equivalente a 35,1% do PIB. A queda da taxa Selic neste ano também deve ajudar a reduzir esse percentual. Cada redução de 1 ponto percentual na taxa básica reduz a dívida em 0,23 ponto percentual.

Em termos absolutos, a dívida líquida passou de R$ 1,069 trilhão para R$ 1,091 trilhão na mesma comparação.

A dívida bruta do governo federal, INSS, Estados e municípios terminou o mês em 59,5% do PIB e alcançou R$ 1,775 trilhão.

O BC prevê que a relação dívida/PIB termine o mês de fevereiro em 36% do PIB, considerando a cotação do dólar em R$ 2,37 (valor alcançado ontem antes do fechamento do mercado).

oposição de olho na campanha antecipada de lula e dilma terrorista

A cerimônia oficial de inauguração da linha submarina de transmissão de energia elétrica que integra Florianópolis ao Sistema Interligado Nacional começou às 12h30min desta sexta-feira, após a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sede da Eletrosul na capital catarinense.

Participam da solenidade a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), e a senadora Ideli Salvatti (PT).

Dilma Rousseff, a candidata, compôs a cena armada sobre o pa©lanque, o púlpito. Lula fez o que mais lhe apraz: discursou.

Repisou teclas que vem apertando desde a fase em que a crise ainda era, para o Brasil, uma “marolinha”.

Atacou os operadores do papelório –"quebraram no mundo inteiro [...], foram irresponsáveis, especularam, ganharam dinheiro sem produzir um parafuso”.

Realçou o papel de cavalaria atribuído ao Estado –“Agora quem é que vai salvá-los? É o Estado, que não prestava”.

Jactou-se da “solidez” da economia brasileira. Acha que o Brasil vai à reunião do G-20, em Londres, no dia 2 de abril, com “autoridade moral”.

Autoridade bastante para ensinar às nações ricas “como se cuida de um país”. Fez analogias com o passado.


nosso dinheiro sendo usado em comícios da candidata do governo

18.2.09

curriculun da dilma terrorista ministra e candidata de lula


a verdade ainda vai prevalecer
não é possível que o país seja levado para a cova de lama desse pt imundo por mais tempo,seja com o lacaio lula ou pela ministra guerrilheira

6.2.09

o desemprego aumenta e lula ajuda banqueiros

como em todo o seu governo o canalha lula da silva já liberou empréstimos para famílias ricas e banqueiros.
o ministro do trabalho capacho luppi fez ameaças às empresas que demitissem funcionários,de que não receberiam mais empréstimos do BNDES e recursos do FAT,mas para socorrer o grupo safra o BNDES liberou rapidinho.
agora o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, reafirmou que o governo não descarta a possibilidade
de estender o período de pagamento do seguro-desemprego diante da onda de demissões provocada pela crise financeira internacional. ontem era contra a redução da jornada de trabalho para garantir empregos.
o povo brasileiro precisa de empregos e não de promessas de campanhas intermináveis como vem ocorrendo no largo de todos esses anos de administração petista.
onde estão as medidas que o lula prometeu para garantir os empregos?
quais ações o governo tomou efetivamente?
porque tanta propaganda e nada de concreto?
esse lula traidor tem é que ser impedido de arrastar o país para a merda,de onde ele saiu.

crescimento do brasil,o pessimismo é real

Federação dos Bancos prevê crescimento do PIB de 1,87% em 2009

Segundo os dados, a expectativa para o final de 2009 é a de que a taxa Selic seja reduzida para 10,75% e a taxa de câmbio fique em R$ 2,27 por dólar


Segundo o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, é pouco provável que o PIB cresça mais do que o indicado pela pesquisa da entidade, porque todos os indicadores mostram desaceleração da atividade.

É importante observar que se o Brasil fechar este ano de 2009 com crescimento de 1,8% vai ser um crescimento muito significativo comparado ao que está acontecendo no mundo. É sempre bom lembrar que o mundo está discutindo qual o tamanho da recessão e nós qual o tamanho do crescimento, afirmou.

Para Sardenberg, existe a tendência e a expectativa de que os juros caia mais rapidamente a partir de agora e, com isso, os tomadores de crédito poderão obter taxas mais baixas. Mas a velocidade desse processo deve depender do cenário e das incertezas. Se a incerteza diminuir a velocidade do repasse pode ser mais rápida, disse.

A pesquisa revelou ainda uma preocupação com o aumento da inadimplência que deve ficar em 4,94%. Esse crescimento decorre das demissões e diminuição da atividade econômica do país, com conseqüência do agravamento da crise no cenário internacional.

Na avaliação do economista da Febraban, o aumento da inadimplência e de outras taxas não devem comprometer a saúde financeira das instituições. Esse aumento da inadimplência e as incertezas sobre as taxas neste ano faz com que os bancos fiquem mais cautelosos com relação concessão de crédito, afirmou.
05/02/2009 | 19:21 | Agência Brasil

devemos ter vergonha de ser honestos em um país tomado pela quadrilha do PT?

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça. O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, realizado
em Belém do Pará

Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das consequências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696), advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:


Que falta neste país? Verdade.

Que mais por sua desonra? Honra.

Falta mais que se lhe ponha? Vergonha

O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama o exalte,

Num país onde falta

Verdade, honra, vergonha”.

Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha.

Convivemos alegremente com “mensaleiros”, sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos.

Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos.

Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos. A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites.

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo. Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.

O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, realizado em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive em camisinhas. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte, ou seja, estamos financiando a esbórnia que atrai pessoas de todo o Brasil e do exterior. Presentes ao festival, Lula da Silva, ministros, assessores, figuras como João Pedro Stédile, além dos caudilhos Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. Fernando Lugo, que fazem Lula sonhar com outro mandato possível. Lula não foi ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Ficou em Belém.

Em suas utopias delirantes, as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos ideias.

Sem dúvida, esse “Fórum Socialista” fez recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas: “A vida toda se contrairá. A atual abundância de possibilidades se converterá em efetiva míngua, escassez, em impotência angustiante, em verdadeira decadência. Porque a rebelião das massas é a mesma coisa que Rathenau chamava de “a invasão vertical dos bárbaros”.

No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

e lula mentindo sobre o PAC(programa de aceleração do seu cu)

todas

Se o PAC fosse o que dizem o que o PAC é, o país não estaria neste ambiente recessivo.

Simples como isso.

Se houvesse investimentos criando uma demanda da ordem de R$ 646 bilhões em dois anos, não haveria desaceleração. Se apenas 2% das obras estivessem atrasadas, o país estaria andando. O governo está fazendo propaganda extemporânea e usando o Exército em frentes de obra.

O truque para o gordo número que o governo apresentou foi somar intenções de investimentos privados, que podem nem ser feitos, planos de estatais engordados por razões políticas, com investimento público que pode ou não ser feito. Depois, colocar tudo num mesmo embrulho e mostrar como obra do governo.

Tudo é PAC, até o que é feito pelos estados com dinheiro dos estados. A entrevista de ontem foi para escalar o número, levando-o dos iniciais R$ 503 bilhões para R$ 646 bilhões os recursos do programa até 2010.

Uma reunião de prestação de contas seria bem vinda. Se fosse de fato uma prestação de contas com transparência, mostrando onde está havendo problemas, que tipo de problemas e como devem ser removidos. Mas foi mais uma cena fantasiosa de apresentação de um número inflado para que, ao fim, se desse o recado eleitoreiro. “O governo quer um candidato que queira a continuidade do PAC”. Isso é propaganda fora de hora e no mesmo tom do que foi feito pelo governo durante a campanha municipal: vinculando-se projetos desejados pela população com o voto em determinado candidato.

Vários projetos do PAC estão sendo tocados pelo Exército, como a transposição do Rio São Francisco e as obras na BR-101 e na BR-319. O Exército é usado como empresa de obras, e para criar fato consumado e assim dissuadir os opositores do projeto. Em outros casos, a incapacidade gerencial é escondida pela acusação de que “o meio ambiente” é que impede a obra.

Em vários países, as obras para retomada do nível de atividade estão sendo usadas como parte do projeto de transição para uma economia de baixo carbono. Os projetos do PAC, com dinheiro público, licenciados ou patrocinados pelo estado, são feitos como se a questão ambiental e climática fosse uma abstração. A variável não é levada em conta, apesar de ser tratada com cada vez mais seriedade no mundo inteiro. Esse descuido explica o fato de o governo prever no seu plano decenal energético 67 termelétricas. É também pelo mesmo descuido com o futuro climático que o governo trata com tanto descaso as propostas alternativas para a BR-319, estrada que liga Manaus a Porto Velho. A obra, se for concluída, levará o desmatamento para o coração do estado mais preservado do país: o Amazonas. O governo faz projetos que criam enormes riscos ambientais e depois culpa o “meio ambiente” de impedir a aceleração do crescimento. Não é segredo para ninguém que a BR-319 é a alavanca na qual o ministro Alfredo Nascimento espera se projetar na candidatura ao governo do estado.

O PAC não tem o tamanho que dizem, a maior parte do número é fumaça. E no que tem de verdadeiro ele é, em muitos casos, uma ameaça, por ser planejado e executado com uma visão retrógrada.

Parte do espetáculo do crescimento do PAC anunciado ontem é o inflado plano de investimento da Petrobras. O preço do petróleo despencou, a demanda caiu, as empresas estão descapitalizadas, a Petrobras tem que pegar dinheiro na Caixa Econômica e no BNDES para se financiar, e diz que vai aumentar seu plano de investimento. Não vai por falta de dinheiro, mas o número fabricado serve ao propósito de apresentar outro número, o do PAC, bem gordo que justifique a frase: “o candidato de 2010 terá que apoiar o PAC”.

Míriam Leitão

o perigo do marxismo nas escolas

As universidades foram, aos poucos, sendo dominadas. Delas saíram os pedagogos que tomaram o poder no ensino, decretando parâmetros curriculares de cunho marxista. Hoje temos um paradoxo: quanto mais cara e “boa” for a escola, mais marxista será sua pregação.

Há algum tempo, o jornalista Ali Kamel denunciou um fenômeno que, na verdade, não é nada novo: a doutrinação marxista presente nos livros escolares. Eu mesmo já tive contato com ela, contato suficiente para desistir de dar aulas de História ao perceber que era forçado a ensinar mentiras.

Para passar em um vestibular, o aluno deve ser capaz de encontrar a resposta que mais agradaria a um membro do comitê central do Partido Comunista, e isso não é de hoje. O mesmo acontece com a Geografia, que é um pouco subsidiária da história devido à ênfase na geografia social, e nas outras matérias por conta da famosa “interdisciplinariedade”, nome complicado para o nobre afã de dar uma coerência mínima às coisas díspares que são ensinadas em cada disciplina.

A grita foi grande, falou-se nisso por um tempo, mas tudo continuou e continuará como dantes no quartel de abrantes. A razão é dupla: por um lado, temos uma casta de pedagogos marxistóides erigindo altares a Paulo Freire e suas esquerdopatias no currículo e nas escolas do país. Por outro lado, temos a própria visão de mundo marxista, que vê a doutrinação nas escolas como nobre, bela e verdadeira.

Explico: o marxista acredita que conhece o futuro. Algo assim como a Mãe Dinah, mas arvorando-se em ciência. A História seria, pensa ele, previsível. Haveria uma situação dada de opressão (a “tese”), contra a qual levantar-se-ia uma revolução (a “antítese”). Esta derrubaria aquela, absorvendo-a e fazendo-se “síntese”. Esta síntese, por sua vez, seria a nova “tese”, contra a qual surgiria outra “antítese”, e por aí vai. O resultado é que a História, com “H” maiúsculo, iria andando assim, em passos coordenados de dança de salão, avançando sempre para a esquerda. Afinal, a “antítese” estaria sempre, por definição, mais à esquerda que a “tese”, o que explica a estapafúrdia leitura de um movimento reacionário, monarquista e católico como progressista, anticlerical e revolucionário que se operou na historiografia de algibeira feita em torno de Canudos.

Deste modo, o marxista vê a situação atual e diz que “o PT virou tese, sintetizando-se com o PSDB; a vanguarda do proletariado agora é o PSTU, MST etc., que estão à esquerda do PT”. É o que explica os ataques de muitos marxistas ao governo atual, similares aos ataques feitos ao governo anterior. Antes era o PSDB a tese e o PT a antítese, mas teria havido outro passinho de dança de salão (um, dois e... três), e quem quiser estar na vanguarda deve acompanhar a dança.

A interpretação da história, para um marxista, forçosamente ocorre neste quadro absurdamente reducionista. Em uma história marxista, a era de mil anos de duração que nos legou as universidades, a democracia representativa, a ciência experimental, a sujeição do arbítrio dos governantes, etc., conhecida como Idade Média, consiste em geral em uma ou duas páginas sobre o “modo de produção feudal”, mostrando como a nobreza oprimia os camponeses. Logo em seguida, pula-se para o Renascimento, sem mencionar que foi neste período, não na Idade Média, que ocorreram as famigeradas queimas de bruxas (aliás mais comuns em territórios protestantes). Daí já se salta para – finalmente! – a chegada da antítese: a burguesia que derruba a aristocracia na Revolução Francesa. A Revolução Americana, tão revolucionária quanto a ocorrida dez anos antes, em geral passa quase em branco. Pega mal falar bem dos EUA.

Enquanto os militares corriam atrás de meia-dúzia de garotões mimados brincando de guerrilheiros (os mesmos que hoje ganham indenizações milionárias pagas com nossos impostos), marxistas mais inteligentes procuraram dominar as universidades e, por tabela, o ensino fundamental e médio. Afinal, é no lugar em que se explica a história que se pode fazer mais facilmente uma doutrinação que se pretende baseada em leis que orientariam o próprio curso da História.

Este trabalho foi feito aos poucos. As universidades foram, aos poucos, sendo dominadas. Delas saíram os pedagogos que tomaram o poder no ensino, decretando parâmetros curriculares de cunho marxista. Hoje temos um paradoxo: quanto mais cara e “boa” for a escola, mais marxista será sua pregação. O aluno não terá chance alguma de passar em um vestibular se não estiver com o bestialógico marxista bem na ponta da língua. É por isso que escolas indubitavelmente conservadoras, como o São Bento, no Rio, são flagradas usando material marxista.

Isto não é novidade nenhuma. Só acaba quando o MEC acabar.