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11.12.09

dilma assassina terrorista fotos das vítimas da candidata de lula da silva.

Por favor , repassem para o maior número de brasileiros , para que   ninguém ignore essa biografia e acabe votando em uma terrorista de  alta periculosidade para presidente do Brasil.
Estas fotos anexas são para reavivar a memória da terrorista Dilma, ministra do governo Lula e candidata a presidente da República do Brasil em 2010.

Ela teve amnésia e não se lembra dos assaltos a banco , dos sequestros, assassinatos , delação de colegas e tudo o mais que fez. Só lembra que foi torturada, sabe com detalhes quem foram os que a prenderam e a “maltrataram”, mas não sabe por quê .
Foi por isso , dona Dilma, a senhora e seus comparsas queriam implantar o regime de Cuba no Brasil e estes que estão aí , mortos pelo seu bando , foram alguns dos obstáculos que impediram que alcançasse o seu objetivo de implantar uma DITADURA COMUNISTA NO BRASIL.
 
Claro, vocês não foram tratados como trataram seus adversários aqui e nos regimes que lhes financiavam: Cuba , Rússia e China, entre outros , por isso estão aí vivinhos, sendo indenizados por essas mortes e, pior , governando este país !
ASSASSINADOS PELA VPR E VAR-PALMARES GRUPOS GUERRILHEIROS A QUE PERTENCIA A DILMA OU VANDA, OU PATRÍCIA , OU LUÍZA, COMO ERAM SEUS CODINOMES .
 

20.9.09

lula quer dinheiro do pré-sal para engordar somente os petistas safados

maílson da nóbrega

Os avanços institucionais que consolidaram a democracia (malgrado suas deficiências) e criaram barreiras ao voluntarismo na gestão macroeconômica permitem uma visão otimista do Brasil. Morreu a torta ideia de que a inflação ajuda a desenvolver o país. A estabilidade política e econômica tem bases sólidas.
O risco deslocou-se para o terreno do crescimento. O desafio é concluir a transição para uma economia capitalista e próspera, o que exige reformas para elevar a qualidade da educação, do ambiente de negócios e da logística.
Nada garante, todavia, que galgaremos o status de nação rica. Países cometem erros e perdem oportunidades. Más decisões, influenciadas por grupos que miram interesses de curto prazo, podem minar os de toda a sociedade a longo prazo.
Em recente livro – False Economy: a Surprising Economic History of the World –, Alan Beattie, doFinancial Times, assinala que na trajetória de um país desempenham papel importante o acaso e as escolhas feitas por seus líderes (para o bem e para o mal). Um caso emblemático é o da Argentina.
No princípio do século XX, a Argentina rivalizava com os Estados Unidos. Ambos surfavam a primeira onda de globalização. Eram nações jovens e dinâmicas, com terras férteis e exportadores confiantes. A Argentina, então uma das dez nações mais ricas do mundo, tinha renda per capita superior à da França.
A partir dos anos 30, escolhas erradas e crises políticas contribuíram para a ascensão de Juan Domingo Perón à Presidência (1946), o que seria a mais desastrosa aventura populista da América Latina. Veja-se, a propósito, o artigo de Lee Alston e Andrés Gallo, "Electoral fraud, the rise of Perón and demise of checks and balances in Argentina" (nber.org/papers/w15209).
Perón se guiou pelo redistributivismo e pelo nacionalismo inconsequentes, substituição extremada de importações e tributação das exportações. A inflação e as crises se sucederam até os dias atuais. A Argentina ficou para trás.
O Brasil corre o risco de repetir a Argentina e desperdiçar a oportunidade advinda das reservas do pré-sal. Como no caso dos argentinos e de outros povos que cometeram erros semelhantes, a mudança do modelo regulatório se guia por interesses eleitorais imediatos, pelo nacionalismo démodé e por uma visão estatizante.
Argumentos em prol do modelo de partilha beiraram o delírio: o desequilíbrio crescente entre oferta e demanda de petróleo agravaria conflitos para acesso às reservas. Lembrou-se a invasão do Iraque, sugerindo que os Estados Unidos poderiam tentar a tomada do pré-sal. Se fosse assim, a saída não seria transferir ao estado a comercialização do petróleo, mas nos tornarmos capazes de enfrentá-los.
A guinada estatizante buscou desqualificar quem defende o modelo de concessão. Seria ingênuo pensar que o mercado de petróleo se rege pela livre concorrência. Nenhuma alma viva falou nisso. Ninguém pode pegar umas sondas por aí e furar poço livremente. O regime de concessão tem regras de entrada e limita o acesso às reservas.
A retórica populista de Lula esteve presente no lançamento do novo modelo, na incitação do povo a pressionar o Congresso e no tratamento deselegante e aleivoso ao seu antecessor. Ele disse que prefere ser acusado de estatizante a ser chamado de vendilhão. O alvo é um eleitorado em boa parte sensível a esse palavreado.
A parte da União no Fundo Social será aplicada de forma discricionária pelo Executivo. Na prática, será um orçamento paralelo, manipulável por políticos e burocratas. Um convite ao desperdício e outras coisas mais.
A ideia de substituição de importações ressuscitou. A Petrobras reeditaria o nacional-desenvolvimentismo, exigindo maiores índices de nacionalização de equipamentos. O filme é conhecido: bens mais caros e menos eficientes. A indústria precisa de reformas que reduzam custos sistêmicos, não de proteção indutora de baixa produtividade e em benefício de poucos.
A maldição do petróleo não deriva apenas da excessiva valorização cambial (a "doença holandesa"), mas também do desperdício e da corrupção, de que padecem nações que escolheram a estatização e o modelo de partilha. Podemos comprar um bilhete rumo a um passado que se julgava sepultado.

entrevista com FHC

entrevista concedida à Veja

Fernando Henrique Cardoso é dono de uma biografia extraordinária. Sociólogo brilhante, como político teve papel relevante na redemocratização do país, criou o Plano Real, foi o primeiro presidente da República reeleito da história do Brasil e hoje é presidente de honra do PSDB. Agora, aos 78 anos, decidiu jogar o peso de sua imagem em favor de uma causa polêmica, a descriminalização da maconha, tema do documentário Rompendo o Silêncio, que aceitou estrelar e que será dirigido pelo jovem Fernando Grostein Andrade (diretor de Coração Vagabundo, sobre Caetano Veloso). O documentário só será lançado depois das eleições presidenciais. FHC afirma que nunca fumou cigarros comuns, tampouco os de THC, tetra-hidrocanabinol, a substância psicoativa da maconha.
O senhor sempre foi favorável à descriminalização da maconha, mas nunca havia defendido a ideia abertamente. Por que decidiu fazer isso agora?
De fato, é uma preocupação antiga. A Secretaria Nacional Antidrogas, criada quando fui presidente da República, já formulava a ideia de que não adianta só reprimir. Essa iniciativa minha, portanto, não é algo inteiramente novo e deriva de uma única preocupação: a forma como vem sendo conduzido o combate às drogas nos países americanos. As coisas vão mal nessa área.
O que o levou a essa constatação?
Em março, em Viena, houve uma avaliação dos esforços feitos nos últimos dez anos. Nesse período, prevaleceu a posição americana de que era necessário empreender uma guerra total de repressão às drogas. Só que esse projeto envolveu muito dinheiro e apresentou pouco resultado. A violência aumentou e não houve a diminuição nem da produção nem do consumo. A Colômbia, por exemplo, fez esforços extraordinários e conseguiu um grande avanço sobre os guerrilheiros, desorganizou muita coisa dos cartéis, mas, mesmo assim, chegou a uma situação paradoxal: teve um aumento na produtividade do plantio da droga. Isso porque, enquanto ela diminuiu a área cultivável, os contrabandistas compensaram a perda aumentando a produtividade por meio do uso de técnicas mais modernas de plantio. Além disso, houve uma transferência dos cartéis colombianos para o México e lá a coisa ficou muito séria, porque o país não estava institucionalmente preparado, como a Colômbia, para fazer frente ao desafio.
Qual foi a falha fundamental da política americana de combate às drogas?
Primeiro, não se pode dar uma receita única para todos os países. Eles têm especificidades: um é produtor, outro é só consumidor, um é mais liberal do que outro. Não adianta prescrever uma saída única para todos. Depois, não se pensou na redução do consumo, mas apenas em frear a produção. É preciso mudar o paradigma: além de pensar numa política de redução do consumo, deve haver também uma política de diminuição do dano. O usuário precisa ter assistência médica. Nos Estados Unidos, agora é que começa a haver uma pequena mudança. Nessa reunião em Viena, os americanos concordaram que seria possível oferecer seringas aos drogados como forma de diminuir a disseminação de doenças contagiosas. Até então, nem isso era aceito. O usuário era visto como alguém a ser punido.
Os modelos europeus seriam mais eficientes?
A Europa tem experiências variadas, mas segue mais em outra direção: o usuário é visto como um problema médico e o traficante como bandido. Essa matéria é muito delicada, e é preciso deixar claro que eu não estou dizendo que a droga não faz mal. As drogas causam danos, todas elas. Há estudos que mostram que a Cannabis pode levar à esquizofrenia. Então, não é "liberou geral", tem de haver um controle. Mas acho que, no caso dos usuários, é possível dizer que o melhor é descriminalizar.
"Eu diria às mães: o fato de o fruto ser proibido é que dá mais vontade no seu filho de experimentá-lo. E diria que elas têm de falar que a droga pode fazer mal, mas sem demonizá-la"
Muitas mães pensam da seguinte maneira: "Meu filho adolescente não fumou maconha até hoje, entre outros motivos, porque ele sabe que, no mínimo, pode ir parar na delegacia por causa disso. No entanto, se fumar maconha deixar de ser crime, meu filho poderá perder esse receio e ficar mais perto das drogas". O que o senhor diria a essas mães?
Eu diria o seguinte: o fato de o fruto ser proibido é que dá mais vontade no seu filho de experimentá-lo. E diria que elas têm de tomar cuidado e estar o tempo todo dizendo a ele que aquilo pode fazer mal. Mas não adianta falar que não dá prazer. Se elas dizem isso, o filho pode responder: "Ah, mas o meu amigo fumou e não é nada disso". A imagem mais apropriada a ser usada para fazer um alerta é a da sereia. Se você ceder ao seu beijo, meu filho, ela vai levá-lo para o fundo do mar. Quer dizer, embora você possa ter um prazer momentâneo, isso vai ter um preço.
Mas se, como o senhor diz, a proibição funciona como um atrativo, por que há indícios de que o consumo da maconha aumentou no Brasil depois da lei que, em 2006, substituiu a prisão de usuários por punições alternativas?
Eu não tenho esse dado. Há muita ideologia nessa discussão e a gente tem de ir com cuidado. Essa mudança é muito recente e não há nem tempo para esse tipo de avaliação. Agora, ninguém está aqui para dizer que a droga deve ser incentivada. Estamos aqui para falar o seguinte: os mecanismos que vêm sendo usados para combater as drogas estão surtindo resultados frustrantes. Vamos buscar outros mecanismos para reduzir o consumo. O dado de Portugal é ilustrativo: o país não descriminalizou a maconha, liberou. E o consumo diminuiu.
Liberar significa não só descriminalizar como permitir o acesso legal à droga. O senhor considera que esse pode ser um modelo para o Brasil?
Eu não considero, não. Preciso examinar melhor isso. Por enquanto, só estou tomando conhecimento: Portugal fez isso e o resultado foi esse. Alguma coisa tem de ser feita e não dá para ficar preso à ideia de que se resolve o problema na base do prende, mata, esfola. Por outro lado, é preciso estar sempre insistindo: bandido é bandido e tem de ser posto na cadeia, não se pode confundir as coisas.
Descriminalizar o uso não significa, então, descriminalizar o comércio. Ou seja, para que o usuário tenha acesso à droga, terá de entrar em contato com criminosos. Como se resolveria essa questão?
Essa questão ainda está para ser discutida. A sociedade tem de, pouco a pouco, tomar consciência sobre o que fazer. Não existe receita, não estou dando uma receita. Estou dizendo que acho que é necessário mudar o paradigma: em vez de concentrar todos os esforços na repressão, você poupa os recursos existentes para as campanhas educacionais e para a busca da redução do consumo.
E por que não fazer as duas coisas concomitantemente, como no modelo sueco, que investe fortemente na prevenção e na repressão dura?
A repressão tem de ser dura mesmo. Mas não adianta ser dura com o consumidor. Se você o colocar na cadeia, ele vai continuar fumando, só pagará um preço mais alto por isso.
Mas, no Brasil, desde 2006, ninguém vai mais para a cadeia por fumar maconha.
O problema do Brasil é outro: é a dubiedade da legislação. Ela não faz a distinção clara entre o usuário e o traficante, e isso dá margem à extorsão por parte da polícia. Aqui, o problema não é a ideologia repressora, é a malandragem que essa zona cinzenta permite. Mas um deputado, que é inclusive do PT, já está preparando uma lei para resolver isso.
Como o senhor lidou com o assunto na adolescência de seus filhos?
A adolescência deles foi bem diferente da minha. Na minha, não havia essas questões. Eu não fumei nem cigarro e só vim a tomar álcool depois de casado. Meu pai era militar, puritano, eu não tive experiência pessoal com isso...
Mas o senhor já declarou que fumou maconha uma vez em Nova York e não gostou.
Eu não fumei uma vez, eu senti o cheiro do cigarro uma vez em Nova York...
Não tragou.
Eu não sei tragar nem cigarro! Mas depois de falar isso quase me liquidaram, dizendo que eu era maconheiro. Eu sou muito sóbrio com essas coisas, não fumo cigarro, nunca vi cocaína na minha vida.
Voltando à experiência com seus filhos.
Sim, eles não gostam muito que eu fale sobre isso. Mas vamos lá: em 1971, eu era professor em Stanford e eles estavam no colégio. Guerra do Vietnã, ecos da Califórnia, aquela coisa liberal e tal. Nós recebíamos em casa um boletim em que a escola dava a proporção de crianças que tinham experimentado cada droga: 10%, 15%, uma coisa assustadora. Eu e a Ruth conversávamos com eles sobre o assunto. E, que eu saiba, eles nunca tiveram nenhum problema com isso. A verdade é a seguinte: as estatísticas mostram que a quantidade de pessoas que, numa determinada fase da vida, provaram maconha, e até cocaína, é muito grande. E a quantidade de pessoas que persistiram no uso não é.
Mas estudos indicam que a maconha, se não é necessariamente uma porta de entrada para outras drogas, é ao menos um fator de risco para isso.
Eu diria que pode ser. E que as pessoas têm de ter cuidado com isso. Mas o álcool e o cigarro também podem ser fatores de risco. Você tem de ter cuidado sempre. Eu não tenho base científica para dizer se isso é verdade ou não. Eu quero reiterar que não sou um especialista no assunto. Entrei nessa história por razões políticas e democráticas, movido pela percepção de que as coisas vão mal.
Em 1994, quando era candidato à Presidência da República, o senhor se recusou a falar sobre a descriminalização da maconha, sob o argumento de que sua opinião poderia ser explorada politicamente. Não teme que isso ocorra agora, às vésperas das eleições presidenciais de 2010?
Mas eu não estou nessa eleição. Não sou candidato e não estou opinando como líder político. Estou falando como intelectual.
"Nunca conversei com ninguém do PSDB sobre isso e quase posso assegurar que a maioria do PSDB pensa como o homem comum – e o homem comum tem horror de pensar nesse assunto"
Mesmo assim, o senhor não receia que o ônus dessa posição possa recair sobre seu partido?
Acho que nós temos de evitar essa armadilha. Quando eu era presidente, não criei uma secretaria para trabalhar pela prevenção? Eu não estou dizendo: "Fume maconha". Estou dizendo: "Fumar maconha faz mal e nós temos de tratar quem fuma".
Mas, para grande parte da população, o usuário de maconha é o "maconheiro", palavra que está associada a marginais e drogados em geral.
Veja bem, eu fui vítima disso e fui presidente da República duas vezes. O Obama disse que fumou maconha – teve a coragem de dizer, com tranquilidade – e está lá, presidente da República. Então, temos de acabar com esse atraso. Estou aqui tratando de ver qual é a melhor maneira de reduzir os danos que a droga causa. Politicamente, é isso.
O que as pessoas mais próximas do senhor no PSDB pensam sobre o assunto?
Eu nunca conversei com ninguém do PSDB sobre isso e quase posso assegurar que a maioria do PSDB pensa como o homem comum – e o homem comum tem horror de pensar nesse assunto. Mas, como se trata de um drama social, ou se toma consciência de que temos de fazer algo diferente do que temos feito, sem covardia e sem leniência, ou seremos irresponsáveis. Alguém tem de ter coragem de dizer essas coisas. Agora, certamente, o pessoal pode ficar chateado... Mas eu não sou candidato, sou só presidente de honra do partido.

lula traidor dos pobres metendo a mão na poupança do trabalhador

Depois de muito protelar, o governo finalmente anunciou as novas regras para a caderneta de poupança. Uma alíquota única de imposto de renda, de 22,5%, vai incidir sobre as cadernetas com saldo superior a 50 000 reais. A taxação será feita sobre o valor que exceder esse patamar (veja o quadro abaixo). Se for aprovada, a mudança valerá a partir de janeiro de 2010. Atingirá apenas 1% das contas, que representam mais de 40% do volume de recursos da poupança, hoje superiores a 282 bilhões de reais. Mesmo deixando de fora a esmagadora maioria dos poupadores, as novas regras não têm apoio nem da base aliada. É mesmo uma decisão política difícil mexer no investimento mais popular do Brasil, mas não havia como escapar.
O objetivo da mudança é recuperar o fôlego dos fundos de investimento, que perderam atratividade para a poupança com a queda dos juros. Zelar pela saúde dos fundos é importante porque eles são grandes compradores de títulos públicos, papéis com os quais o governo capta recursos e rola sua dívida sem emitir dinheiro nem produzir inflação. Essa harmonia fica ameaçada se as cadernetas competirem com os fundos. Além de criar dificuldades para o país financiar sua dívida, uma enxurrada de depósitos na poupança concentraria recursos em financiamento imobiliário, no qual os bancos são obrigados a aplicar 65% dos depósitos. Isso acarretaria escassez de crédito em outros setores, pressionando os juros novamente para cima.
O problema é que o governo não mexeu no principal. As cadernetas são atraentes porque têm rendimentos fixados por lei. Essa regra foi criada num período de inflação descontrolada, e servia não só para proteger o pequeno poupador, mas para incentivar o crédito imobiliário. Agora isso não faz mais sentido, mas optou-se por não corrigir essa distorção. E o motivo está nas eleições do ano que vem. "O governo preferiu empurrar com a barriga. Criou uma medida transitória, para evitar o desgaste político de mexer na caderneta", diz o professor Alexandre Assaf Neto, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, ligada à USP. Na avaliação dos especialistas, existe outro problema. A taxação é insuficiente para tornar a caderneta menos atraente que os fundos. Dependendo da taxa de administração cobrada pelos bancos, ela pode continuar oferecendo rendimento melhor.

a desigualdade social piorou no governo lula

CLÓVIS ROSSI A lenda continua viva

O IBGE insiste em escamotear a realidade com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio). Pior: a mídia compra acriticamente a lenda da queda da desigualdade, o que é uma versão incompleta da realidade.
O tal índice de Gini, o que reflete a desigualdade, "mede a diferença entre as rendas que remuneram o trabalho, portanto, não leva em conta as rendas do capital: juros e lucro", escreveu João Sicsú, que vem a ser o principal economista do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, instituição do governo).
Passemos agora a palavra ao chefe de Sicsú, Marcio Pochmann, presidente do Ipea: "A parte da renda do conjunto dos verdadeiramente ricos afasta-se cada vez mais da condição do trabalho, para aliar-se a outras modalidades de renda, como aquelas provenientes da posse da propriedade (terra, ações, títulos financeiros, entre outras)".
Então fica combinado que caiu apenas a desigualdade entre os assalariados, que, como explica Pochmann, nem é a mais importante, já que os ricos veem sua renda "afastar-se cada vez mais da condição do trabalho".
Desconheço números recentes para medir a desigualdade não apenas entre salários mas no conjunto das rendas. De todo modo, o já citado Pochmann escreve que "em 2005, a participação do rendimento do trabalho na renda nacional foi de 39,1%, enquanto em 1980 era de 50%. Noutras palavras, a renda dos proprietários (juros, lucros, aluguéis de imóveis) cresceu mais rapidamente que a variação da renda nacional e, por consequência, do próprio rendimento do trabalho".
Note, leitor, que o crescimento da desigualdade de renda se deu pelo menos até 2005, o que cobre sete dos dez anos em que o IBGE diz que diminuiu a desigualdade. Não mente, mas omite o relevante, o desnível capital/trabalho. 

etanol do lula é uma merda

À primeira vista, representa um avanço o ranking de carros poluidores apresentado pelo Ibama na semana que passou. Porém, como tudo que vem do governo (qualquer governo), ainda mais quando está envolvido o espetacular ministro Carlos Minc, é bom tirar o pé do acelerador do entusiasmo. Em especial se o seu carro for flex.
O álcool combustível, agora renomeado com a marca globalizada de "etanol", é um trunfo do Brasil. Fruto de um programa nacionalista e intervencionista da ditadura militar, o Proalcool, virou campeão ambiental.
Em nenhum outro lugar do mundo se obtém etanol na quantidade e com a produtividade permitida pela cana-de-açúcar por aqui -agora já sem nenhum subsídio estatal.
O álcool pode ser considerado um combustível mais "limpo" porque o carbono que lança na atmosfera, na forma de gás carbônico (CO2), é reutilizado na próxima safra de cana enquanto as plantas crescem. O CO2 é a matéria-prima da fotossíntese. Apenas com ele, água e luz (energia solar), os vegetais produzem a biomassa cuja energia química usufruímos, antes de mais nada como alimento.
O reaproveitamento do carbono no ciclo de produção do etanol não é completo, mas quase. Algum CO2 adicional é emitido no processo, por exemplo com o uso de fertilizantes.
Cerca de 90%, porém, deixam de ser emitidos na atmosfera.
A gasolina polui muito mais, nesse sentido. Todo o carbono emitido em sua queima é uma contribuição nova para engrossar o cobertor de gases que agravam o efeito estufa e alimentam o aquecimento global.
Antes de ser extraído o petróleo, seus hidrocarbonetos repousavam nas profundezas do subsolo e do pré-sal. É essa energia química, fixada por plantas e microrganismos fotossintetizadores há milhões de anos, que impulsiona veículos a gasolina, diesel e gás natural, por isso chamados de combustíveis fósseis.
A clara vantagem antipoluição do álcool foi de certa forma -uma forma canhestra- reconhecida no trabalho do Ibama, lançado às pressas por Minc. Como não dá para comparar álcool e gasolina nesse quesito, tamanha a desvantagem da segunda, ele foi omitido da "nota verde". A emissão de CO2 está numa pontuação separada, só para veículos a gasolina.
Resultado: no ranking que todo mundo viu e comentou, vários modelos a álcool (na realidade, carros flex abastecidos com etanol para o teste) aparecem entre os mais poluidores.
Do ponto de vista das emissões que fazem mal para a saúde, trata-se de informação significativa. Há razões para crer, contudo, que o álcool ficou pior na fita do que deveria.
Passando por cima da outra nota, a mais relevante para o problema igualmente decisivo do aquecimento global, muitos jornalistas concluíram -e deixaram isso claro nos títulos- que carros a álcool poluem tanto quanto ou mais que outros a gasolina. Uma informação que, na melhor das hipóteses, está incompleta.
Mesmo no que diz respeito à contribuição de veículos a álcool para a má qualidade do ar nas cidades, há motivos para pisar no freio. Vários motivos: enxofre, benzeno, olefinas, formaldeídos -emissões em que o álcool em geral se sai melhor. Nenhum deles entrou na "nota verde", que só considera monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos.
Se o saldo da publicação do ranking for a conclusão, entre consumidores, de que abastecer o carro com álcool polui tanto quanto fazê-lo com gasolina, Minc acaba de dar mais um tiro no próprio pé -o do acelerador.
Marcelo Leite Tiro no próprio álcool

mediocridade de crescimento e nada a comemorar

AO FIM DOS anos de governo FHC e Lula, o Brasil parece entrar na era da mediocridade sustentável. É o que sugerem os dados da Pnad do IBGE, a mais completa pesquisa socioeconômica do país, divulgada na sexta-feira. Haverá ainda duas Pnads relativas aos anos Lula (2009 e 2010), mas, excetuadas catástrofes, os números não dirão mais nada de diferente e relevante. Mudanças socioeconômicas são lentas, ainda mais por aqui.
Em meados da década, a Pnad causou alguma excitação. Indicava que a desigualdade de renda caía de modo quase contínuo. Como a partir de 2004 o consumo e o PIB também passaram a crescer, houve uma conjunção de queda da injustiça e da penúria, daí a animação. Agora, o Brasil se torna um país "mais normal", como gostam de dizer os economistas. A melhoria incremental indicada pela Pnad não causa sensação. Tampouco causa revolta, mas letargia, o nosso horror remediado.
A satisfação com o estado de coisas, a nossa era das expectativas reduzidas, o estado de coma da política maior e o baixo custo de aquisição da boa vontade popular produziram essa paz social. A vitória federal do PT e seu travestimento ideológico contribuíram para a "grande moderação" nas lides políticas e sociais.
Mas, no ritmo da melhoria da última década, levará 25 anos para que o Brasil se torne tão desigual quanto os EUA de hoje, o mais desigual dos países ricos, ou uns 15 anos para se assemelhar ao México nesse quesito. A diferença da renda apropriada pelos 10% mais pobres e pelos 10% mais ricos é o triplo da média dos 18 países do G20 (afora Brasil e União Europeia, o 20º dos 20), grupo onde o Brasil devaneia seus sonhos de suprema potência e relevância. No G20, além dos ricos, estão Índia, China, Indonésia, África do Sul, México, Argentina e Turquia.
A renda domiciliar per capita média é de R$ 455 para 60% do país (menos que um salário mínimo). A média de anos de estudo é de sete, menos que a educação primária, e entre um quinto e um quarto da população é "analfabeta funcional". Somos pobres e ignorantes.
A renda medida pela Pnad cresce, mas modestamente (e com auxílio do boom do comércio mundial). Parece, pois, que parte da melhoria evidente do consumo se deveu ao aumento mundial de produtividade (queda de preços) e ao real forte. Em parte, melhoramos porque pegamos carona no progresso alheio.
Os governos FHC e Lula, mesmo com seus defeitos repulsivos, foram dos melhores da nossa história. Deram fim ao período de tumulto político, financeiro e social de 1980 a 1994. Mas governos são apenas parte da história. De resto, a contribuição fernandino-luliana à "paz social" parece ter estabelecido um novo padrão de conservadorismo.
Trata-se de um "pacto social" na prática, tão falado nos anos 80. À maneira nada radical do Brasil, reformou-se o Estado, a economia tornou-se mais funcional e administrou-se o remédio social previsto na Carta de 1988 (e pela receita das ditas "reformas neoliberais"), um sossega leão popular. Partidos políticos e movimentos sociais não se interessam em produzir mudança de monta -ou não têm motivos ou capacidade para tanto. A isto chegamos, à era da mediocridade sustentável.

VINICIUS TORRES FREIRE Paz social: o povo é barato

20.8.09

PMDB e PT apoiam criação de nova CPMF


Bancada do PMDB fecha posição após reunião com o ministro Temporão pela criação de contribuição específica para a saúde

Alíquota da CSS seria de 0,1%; gasto com gripe suína é usado para justificar nova contribuição, em momento de queda na arrecadação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Num momento em que a arrecadação de tributos federais está em queda, o PMDB, maior partido do Congresso e principal aliado do governo, decidiu apoiar a recriação da CPMF, batizada agora de CSS (Contribuição Social para a Saúde). Em reunião com o ministro José Gomes Temporão (Saúde), ontem, no Congresso, toda a bancada peemedebista fechou questão favorável ao término da votação do projeto que regulamenta a emenda constitucional 29, destinando mais recursos para a saúde e que ao mesmo tempo cria a CSS, com alíquota de 0,1%.
No ano passado, o governo chegou a votar o texto base do projeto, mas, correndo o risco de derrota, decidiu deixar o último destaque, apresentado pelo DEM -que suprime o artigo que estabelece a base de cálculo da contribuição-, para depois. Agora, o discurso oficial do PMDB é que a saúde precisa de mais recursos devido à gripe suína. O compromisso do partido, que conta com o apoio também do PT, é votar a proposta no máximo até setembro na Câmara. Caso passe, o texto ainda segue para votação no Senado.
Foi lá que foi barrada, no final de 2007, a prorrogação da CPMF, cuja alíquota de 0,38% deixou de ser cobrada em 1º de janeiro do ano passado.
"Desta vez vamos aprovar porque o quadro da saúde piora. Essa é a última alternativa para salvar o SUS. Temos muita necessidade, ainda mais com os gastos excepcionais com a gripe. Se o presidente Lula não acordar, a saúde será o maior desgaste desta gestão", afirmou o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), coordenador da Frente Parlamentar da Saúde.
A oposição é contra a recriação. Caso a CPMF volte, eles ameaçam ir à Justiça, alegando ser inconstitucional criar um novo imposto dessa forma, por meio de projeto de lei -a antiga contribuição foi criada e prorrogada por meio de emenda à Constituição.

Alíquota menor
Caso venha a ser aprovado, o novo tributo, com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras, seria integralmente repassado para a saúde. Com esse argumento, procura-se vencer a natural resistência dos parlamentares em aprovar um novo tributo a menos de um ano das eleições.
Dados do ministério mostram que toda a regulamentação da emenda 29 destinará à área mais R$ 15 bilhões por ano, o equivalente a pelo menos um quarto do orçamento atual da pasta.
Desse montante, R$ 10 bilhões viriam da União por meio da CSS. Os R$ 5 bilhões restantes viriam dos cofres estaduais, já que a regulamentação da emenda dirá o que pode e o que não pode ser considerado gasto em saúde.
A Constituição estabelece que os Estados devem gastar 12% do seu orçamento na área, mas, atualmente, muitos Estados contabilizam como investimento em saúde despesas com planos de saúde do funcionalismo e assistência social, por exemplo. De acordo com análise do Ministério da Saúde, 18 Estados usaram expedientes como esse em 2006.
O orçamento atual da pasta é de R$ 54 bilhões, um aumento de 9,5% sobre os R$ 49,3 bilhões do ano passado.
Receita em queda
Na primeira tentativa de recriar a CPMF, no primeiro semestre do ano passado, a base governista perdeu o argumento da necessidade de recursos para a saúde -afinal, mesmo sem a contribuição, a arrecadação federal batia recordes mensais sucessivos. Desde o agravamento da crise econômica global, em setembro, porém, a receita passou a cair.
A receita esperada com a CSS é pequena diante do impacto da recessão nas contas públicas: o Orçamento deste ano, que originalmente contava com R$ 805 bilhões, já sofreu uma redução na casa dos R$ 60 bilhões. Dados prestes a serem divulgados pela Receita Federal indicam nova queda na arrecadação tributária federal no mês de julho.

Colaborou ANGELA PINHO, da Sucursal de Brasília

26.6.09

Sob Lula, Petrobras elevou salário de diretores do primeiro escalão

Os gastos da Petrobras com os salários pagos aos seus diretores do primeiro escalão cresceu 54% de 2003, primeiro ano do governo do PT

cada um dos seis diretores e o presidente recebem, em média, cerca de R$ 55 mil mensais (cerca de R$ 710 mil/ano).

em 2003, a estatal pagou R$ 4,8 milhões em remunerações à diretoria, aos nove integrantes do Conselho de Administração e aos cinco membros do Conselho Fiscal. A cifra saltou para R$ 7,4 milhões em 2007 e para R$ 9,8 milhões em 2008.

escória de oposição na camara de curitiba arma protesto junto com criminosos da cut

Oposição prepara protesto para pressionar Câmara a instalar CPI contra Beto Richa


A bancada de oposição da Câmara Municipal de Curitiba prepara um protesto para hoje à tarde para pressionar pela instalação de uma CPI para investigar o suposto caixa dois no financiamento da campanha à prefeitura de Beto Richa (PSDB).

A Câmara Municipal de Curitiba tem 38 vereadores. Para a CPI ser instalada são necessárias 13 assinaturas. A oposição tem cinco assinaturas, por enquanto.

O protesto está marcado para as 16h e deve contar com a participação de movimentos sociais, sindicatos, estudantes e partidos políticos.

Richa anunciou o afastamento de vários funcionários após as suspeitas de caixa dois na campanha. O afastamento ocorre após a divulgação de vídeo gravado em 2008 que mostra 24 candidatos a vereador do PRTB recebendo dinheiro que não foi contabilizado na campanha. O vídeo foi obtido pelo jornal "Gazeta do Povo". Trechos do material foram mostrados no "Fantástico", da Globo, do último domingo.

notícia

18.3.09

usinas escravagistas recebem do BNDES R$ 1 bi

Autuações foram aplicadas em razão de alojamentos precários, jornadas extenuantes e falta de equipamentos de proteção

Usinas de açúcar e álcool, que estão instaladas no interior de Goiás, dizem que buscaram se readequar às normas trabalhistas

Relatórios do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) cruzados com dados do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho revelam que, no ano passado, o banco desembolsou R$ 1,1 bilhão para três usinas de açúcar e álcool multadas pela situação degradante de trabalhadores -duas das multas foram aplicadas antes da liberação dos recursos.
Segundo os documentos, as multas foram aplicadas em 2008, totalizam R$ 540 mil e têm como justificativa a contratação de trabalhadores por meio de "gatos" (como são chamados os aliciadores desse tipo de mão-de-obra), alojamentos precários, jornadas extenuantes, transporte irregular e falta de equipamentos de proteção.
O BNDES, cuja propaganda institucional fala em "cláusulas socioambientais" nos contratos desde dezembro de 2007, declara não ter competência legal para julgar empresas sob investigação, mas, diante de uma eventual condenação, poderá suspender ou revisar os contratos (leia texto ao lado).
As três usinas estão instaladas no interior de Goiás. Nenhuma delas, porém, aparece na "lista suja" do Ministério do Trabalho, em que estão as empresas que tenham sido flagradas com trabalhadores em condição análoga à de escravos.
Apesar da situação degradante relatada, não foi detectada a "servidão por dívida", quando os funcionários são forçados a ficar nas propriedades até saldarem débitos contraídos com os empregadores na "compra" de alimentos, roupas e equipamentos de trabalho.

Contratos e flagrantes
A Usina São João Açúcar e Álcool, por exemplo, recebeu R$ 456,6 milhões do BNDES para ampliar duas usinas no interior de Goiás. Uma delas, a Agropecuária Campo Alto, em Quirinópolis (294 km de Goiânia), teve no ano passado 24 autos de infração, com 421 encontrados em situação degradante, com más condições de alojamento e falta de equipamentos de proteção individual, segundo o Ministério do Trabalho. A fiscalização ocorreu em maio (multa de R$ 176,6 mil), e o contrato foi assinado em junho.
A Rio Claro Agroindustrial recebeu R$ 419,5 milhões para implantar três unidades de processamento de cana. Numa delas, em Caçu (340 km de Goiânia), foram encontradas más condições de alojamento e falta de equipamentos de proteção. O Ministério Público do Trabalho fala em "situação de degradância" na localização dos trabalhadores. A fiscalização ocorreu em fevereiro (com multa de R$ 234,6 mil), e o contrato com o BNDES foi fechado em dezembro.
A Usina Porto das Águas recebeu R$ 278,9 milhões para uma unidade em Chapadão do Céu (595 km de Goiânia). Nessa unidade, além de denúncias de trabalhadores aliciados por "gatos" e submetidos a trabalho degradante, foram encontradas más condições de alojamento e falta de equipamento. O contrato foi assinado em maio, e a fiscalização ocorreu em junho, com multa de R$ 128,6 mil.
As empresas dizem que buscaram se readequar às normas trabalhistas.

matéria

curitiba e paraná anti-lula

sem demagogia barata e palanque mentiroso

6.3.09

requião escolheu serra como candidato em 2010

Contraponto

Ato falho Em momento descontraído de reunião no Planalto para tratar do pacote habitacional, Roberto Requião (PMDB-PR) contava a colegas governadores e a ministros suas aventuras no Carnaval do Rio. Elogiou blocos e escolas, o que levou Sérgio Cabral (PMDB-RJ) a perguntar:
-Puxa, mas por que você não foi ao meu camarote?
-Eu não quis incomodar. Você estava lá entretido com o prefeito e com o Serra...
-Que Serra o quê, Requião, era o Lula!
Requião ia se corrigindo quando foi interrompido por Cabral, que resolveu fazer piada:
-Ih, você já escolheu candidato para 2010...

com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO

osmar dias está ávido para ser líder do governo no senado

Osmar lembrou que está na base aliada do governo e que já vem votando com o presidente da República há mais de dois anos. “É meu dever e não estou cobrando por isso. Mas é natural, então, que haja esse diálogo”, afirmou o senador, apontado pelo presidente como um dos nomes em cujo palanque de candidato a governador o PT poderia subir na próxima eleição.

“Eu fui sondado. E pronto. Se eu achar que é uma posição que possa trazer benefícios para o Estado, poderia aceitar se vier o convite oficial. Se não vier, isso não muda nada na minha vida”, disse.

O senador pedetista disse que o governador Roberto Requião (PDT) não deveria se preocupar com a possibilidade de ele exercer uma função estratégica no Congresso.

“Isto é bom para o Paraná e para o governo também. Porque ajudaria na solução do problema da multa do Banestado. O líder do governo do Congresso coordena toda a votação do Orçamento da União. Agora, se isso não é importante para o governo, paciência...”, cutucou o senador.

Ele é autor do projeto de resolução que acaba com a multa imposta ao governo do Paraná pela Secretaria do Tesouro Nacional em função dos títulos públicos podres adquiridos à época da privatização do Banestado, comprado pelo banco Itaú. O projeto de Osmar ainda não foi votado.

Palanque alternativo

Osmar disse que, da mesma forma que conversa com o PT, também é amigo do governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência da República. Osmar confirmou que Serra disse não vê-lo em outro palanque que não o do PSDB na disputa presidencial.

“E eu disse a ele que tudo depende do PSDB do Paraná”, afirmou o senador, que foi surpreendido há duas semanas quando o PSDB anunciou que tem preferência por uma candidatura própria na sucessão estadual do próximo ano.


não sei não hein osmar,está me cheirando fisiologismo barato,o mesmo que levou o PMDB ao centro de denúncias de corrupção generanlizada.

será que merecemos mais essa traição de osmar dias?

lula quer osmar como líder do governo


osmar dias é a melhor opção para 2010? se continuar bajulando o lula claro que não....

A tigrada de Requião não sossega. Seu alvo preferido nos dias que antecedem o Carnaval foi o senador Osmar Dias, do PDT, que passou à condição de primeiro na lista de desafetos do Duce. Por que tanto ódio?
A verdade é que Requião não consegue engolir as homenagens do presidente Lula ao Osmar Dias. Em menos de um mês, Lula afirmou que Osmar seria o melhor candidato a governador do Paraná e poderia liderar uma chapa de oposição ao lado do PT e com o seu apoio.
Logo depois, Lula sondou o senador Osmar Dias para ser o líder de sua bancada no Senado.

o pmdb lança a bateria de panfletos, mensagens, dossiês, manifestos e muita pancadaria apócrifa contra o senador na internet.
A maior parte desse lixo da contrapropaganda tenta reeditar um sucesso da campanha eleitoral de 2006 e anuncia “que Lula vai visitar a fazenda Lagoa da Prata, em Tocantins, para ver de perto o maior projeto de preservação do agrião”. Lagoa da Prata seria a fazenda do senador. O resto fica por conta do humor ou da falta de humor dos panfleteiros do PMDB.

DEM é contra Osmar Dias como líder do Planalto


O presidente estadual do DEM, deputado federal Abelardo Lupion, acha que o senador Osmar Dias (PDT) não deve aceitar a liderança do governo do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional.

Para Lupion, que defende Osmar como candidato ao governo na aliança entre pedetistas, tucanos e o DEM nas eleições do próximo ano, o senador renegaria sua história se passasse a representar o governo Lula no Congresso.

“Para ele seria um suicídio. É contra a sua história ser o porta-voz de um governo que apóia invasões de terra”, disse Lupion, que integra a bancada ruralista na Câmara dos Deputados.

Ele afirmou que o senador pedetista deveria refletir sobre as consequências para sua candidatura ao governo no Paraná antes de decidir aceitar o posto. Osmar foi sondado pelos senadores petistas Aloísio Mercadante (SP) e pela líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), mas ainda não foi oficialmente convidado para o cargo.

Se concordasse em integrar formalmente o governo Lula, Osmar perderia sua independência, alertou Lupion. Mesmo sendo líder do PDT no Senado, partido que integra a base de apoio de Lula, Lupion acredita que Osmar tem autonomia para se posicionar.

Os partidos que planejam se juntar novamente em uma coligação para a disputa de 2010 ao governo ficariam numa situação desconfortável se Osmar se transformasse num auxiliar do presidente Lula no Congresso, continuou Lupion.

“A situação dos partidos de apoio a ele fica difícil. Eu conversei com o Osmar. Não é botar a faca no peito dele. É ponderar e usar o bom senso. Se ele fizer isso, vai acabar com a história dele”, disse.

Precedência

Lupion disse que sua candidatura ao Senado é irreversível. Ele garante que há consenso no DEM sobre a necessidade de o partido ter uma candidatura majoritária para alavancar as candidaturas proporcionais (Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados) na disputa de 2010. Oito coordenadorias foram criadas no Estado para mapear candidaturas, informou.

O lançamento pelo PSDB de outros dois nomes - o senador Alvaro Dias e o prefeito de Curitiba, Beto Richa - para concorrer à sucessão estadual em um contexto em que o senador Osmar Dias era o favorito para encabeçar a chapa, é uma forma de a oposição se fortalecer, disse Lupion. “Se deixar um candidato só, alguém chega e ocupa o espaço da oposição”, analisou.

Apesar de identificar um papel estratégico das candidaturas tucanas, Lupion insiste que o prefeito Beto Richa não deveria concorrer ao governo. “A precedência é do Osmar. Nós apoiamos o Beto para que ele ficasse na prefeitura e ajudasse a ganhar o governo do Estado”, frisou.

DEM é contra Osmar Dias como líder do Planalto


sujeira pré-eleitoral,lula em eterna campanha

Gaudêncio Torquato

“Não basta ganhar uma eleição, é preciso ganhá-la limpamente.” Esta observação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, a propósito da cassação do mandato de Cássio Cunha Lima, governador da Paraíba, levanta poeira no momento em que a velha questão do uso da máquina do Estado e abuso do poder econômico e político reingressa ao centro do debate nacional. O fato novo a merecer consideração daquela Corte diz respeito à antecipação de campanhas eleitorais, objeto de representação feita pelo DEM, que apontou “viés eleitoreiro” no encontro de 3.500 prefeitos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff. Se o TSE tem efetivamente intenção de limpar os entulhos que entopem as vias eleitorais, não pode deixar de enxergar a obviedade que bate às suas portas: a campanha de 2010 já está em curso.

Paralelo ao julgamento de outros sete governadores ameaçados de perder o mandato por envolvimento em situações assemelhadas à de Cunha Lima, os magistrados obrigam-se a pôr ordem no ciclo pré-eleitoral antecipado pelo açodamento de alguns atores, a começar pelo presidente da República. Vale lembrar que manobras de hoje terão consequência amanhã, comprometendo o conceito de vitória limpa, de que fala o ministro Britto. A pergunta que abre o debate é: quando começa uma pré-campanha? Pela legislação, em princípios de junho, quando têm início as convenções partidárias. A rigor, a partir do momento em que um partido fecha posição em torno de um nome e passa a massificá-lo, instala-se a pré-campanha. Ocorre que a campanha de 2010 já está no palanque. Esta hipótese é corroborada quando o nome escolhido ganha apoios informais de lideranças partidárias, adquirindo condição praticamente irreversível com o patrocínio do mandatário-mor da Nação.

Risível é a explicação de que sua locomoção pelo País para fiscalizar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não se impregna de interesse eleitoreiro. É óbvio que o périplo pretende fixar as estacas da viabilidade eleitoral. A favor da ministra há o fato de que sua situação não pode ser analisada isoladamente. Encaixa-se na moldura de gestores públicos que se candidatam a cargos proporcionais e majoritários. No seu caso há um diferencial: o cargo em disputa é o mais importante da Nação e ganha relevo com a chancela do líder de massas, o presidente Lula. Esse fato lhe confere exposição extraordinária na mídia e inigualável poder de pressão e negociação. A propósito, é oportuno frisar que detentores de funções públicas agregam melhores condições e recursos para alcançar êxito em incursões eleitorais. A razão? O uso da máquina administrativa. Basta verificar as taxas de sucesso de candidatos lotados nos poderes executivos de estados e municípios.

Desde a aprovação da Emenda Constitucional 16, em 1997, houve seis disputas para chefe do Poder Executivo, três em nível federal e estadual (1998, 2002 e 2006) e três na esfera municipal (2000, 2004 e 2008). As margens de reeleição nos três pleitos foram, respectivamente, de 66,6%, 71,4% e 73,7%, enquanto as taxas de prefeitos reeleitos foram de 69,5%, 72,7% e 67%. Essas margens demonstram que a máquina pública é fator primordial de eficácia eleitoral. Pode-se alegar que gestores desaprovados pelo eleitorado não ganham o passaporte de continuidade. É verdade, mas nem sempre a reeleição decorre de feitos positivos de presidentes, governadores e prefeitos. Não raro as vitórias se devem a programas demagógicos e projetos circunstanciais que, projetados nas curvas do futuro, ocasionarão mais malefícios que bem-estar social. Como lembra Alexis de Tocqueville, em lição deixada no século XIX, “muitas vezes o anseio imediato de um corpo social não corresponde às aspirações de longo prazo da sociedade”. O aparato populista de um Hugo Chávez, por exemplo, abre-lhe as portas do futuro. Mas os índices sociais na Venezuela, sob seu comando, pioraram nos últimos anos.

Imaginemos, agora, a locomotiva chamada Programa de Aceleração do Crescimento, que o marketing reduz para PAC, estabelecendo estreita relação com o nome Dilma, a ponto de fazer o corpo de um respirar na alma do outro e vice-versa. A locomotiva começa a puxar um gigantesco trem, que circunda montanhas e vales, centros e arredores, despejando na paisagem frutos variados de rica floresta: escolas, hospitais, estradas, adutoras, saneamento, energia, telecomunicações, etc.. As massas com acesso a essa gama de produtos, que ganharão camada adicional de cosmética dos pintores do Estado-espetáculo, só terão a agradecer ao piloto da locomotiva por tanta generosidade. Esse trem de generosidades será o maior eleitor de Dilma. Por extensão, fica patente que condutores de locomotivas menores - candidatos a governos de Estados ou de prefeituras - também ganham reforço em seus pleitos eleitorais, suplantando postulantes que não têm portfólio de obras para exibir.

Gaudêncio Torquato é jornalista, professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e consultor político.

o PAC é propaganda eleitoral para a terrorista dilma roussef(stella)

Eduardo Sciarra

Como macroestratégia de modernização da infraestrutura nacional, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em 2007 com conclusão inicialmente programada para 2010, é uma peça de publicidade governamental se não a mais criativa, com certeza uma das mais caras para o bolso do contribuinte.

Dados do próprio governo federal, colhidos até 29 de dezembro do ano passado, mostram que somente 22% das obras do PAC constantes do Orçamento de 2008 foram concluídas. No começo, o Palácio do Planalto prometia investimentos totais da ordem de R$ 504 bilhões; na sequência, o montante aumentou para R$ 646 bilhões; e agora a promessa já está em R$ 1,1 trilhão. Detalhe: o presidente da República declara confiante que quase metade virá da iniciativa privada.

Entre as ilusões da propaganda e as realidades da vida, a distância é gigantesca. Sérios problemas rondam o PAC, e o primeiro deles é a falta de transparência na manipulação dos seus números. Mesmo os analistas mais abalizados queixam-se de que é impossível determinar, com base nos relatórios governamentais, quanto da dinheirama anunciada vem do Tesouro Nacional (recursos administrados diretamente pelo governo federal), quanto das empresas estatais e quanto do setor privado. Sabemos que as estatais programam seus investimentos a longo prazo e executariam esses projetos mesmo que o PAC não existisse. Quando a ministra-chefe da Casa Civil e herdeira indicada de Lula alardeia que as ações do PAC no setor de petróleo/gás consumiram, até agora, R$ 31,4 bilhões, ela não distingue o que é dinheiro da Petrobras e o que é recurso do Tesouro.

Mas o histórico dos desembolsos sob responsabilidade da administração direta revela que, dos R$ 35,6 bilhões orçados, foram executados, até agora, apenas R$ 18,7 bilhões. E não é só isso: dos R$ 11,4 bilhões que o Executivo federal gastou em 2008, a quase totalidade (R$ 10,4 bilhões) correspondeu a “restos a pagar” do ano retrasado...

O que evidencia mais um problemão do PAC: com os quadros inchados e os gastos de custeio da máquina pública fora de controle (nos últimos seis anos, estes cresceram três vezes mais que a inflação: 128% x 42%!), falta ao governo capacidade de formular projetos e coordenar sua execução. Nessa marcha lentíssima, nem uma pequena parte dos prometidos R$ 1,1 trilhão será investida até o final do programa.

Outro problema: dinheiro da iniciativa privada. Mas como um governo que não se planeja e administra tão mal poderia conquistar a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros a ponto de captar meio trilhão de reais? Ainda mais agora, que a crise econômica secou as fontes de crédito, aqui e lá fora!

Em resumo: atrelado a um governo despreparado para responder eficazmente aos efeitos da turbulência financeira internacional, o PAC reproduz, na área de infraestrutura, a autocomplacência, o ilusionismo, a imprevidência e a incapacidade federais de promover reformas (tributária, previdenciária, trabalhista, administrativa). Tais reformas poderiam ajudar o País a enfrentar a crise, se empreendidas nos bons tempos em que a economia brasileira ainda voava em céu de brigadeiro.

os irmãos prevaricadores do governador chavista e chauvinista

de fabio campana
No curto espaço de uma semana, a Justiça bateu à porta da família Requião três vezes. Primeiro, foi o Ministério Público Federal (MPF) em Paranaguá, que propôs ação civil pública por improbidade administrativa e uma denúncia por prevaricação contra Eduardo Requião, irmão do governador Roberto Requião e atual chefe do Escritório de Representação do Paraná em Brasília. Para o MPF, Eduardo Requião deixou de cumprir lei federal e obstruiu indevidamente o embarque de soja transgênica no porto. Segundo, quando o Ministério Público Federal (MPF) decidiu investigar suposta ilegalidade na concessão do título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) à Sociedade dos Amigos do Museu Oscar Niemeyer. A presidente e diretora-executiva da sociedade é Maristela Requião, mulher do governador Roberto Requião. É proibido que um servidor público participe da administração deste tipo de sociedade, e além dos cargos na instituição e no museu, Maristela acumula a função de secretária especial do governo. Terceiro, e agora a pá de cal no prestígio do governador: o Supremo Tribunal Federal determinou ontem a retirada de Maurício Requião do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A decisão é liminar e foi unânime. Segundo o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, houve um açodamento “no mínimo suspeito” na escolha de Maurício Requião pela Assembleia Legislativa. Sempre que a situação complica, como agora, Requião corre a pedir auxílio ao senador José Sarney, agora presidente do Senado e ainda todo-poderoso para interferir em processos de todas as instâncias. Sarney promete ajudar. E haja Sarney e influências do tipo para tirar o Duce et famiglia et caterva de tantas enrascadas.

Justus, o pretensioso

De forma surpreendente e arrogante, o presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), teve o desplante de contestar a decisão da Suprema Corte do País que determinou a retirada imediata de Maurício Requião do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O nobre parlamentar, contrariado pelo revés sofrido pelo irmão do governador, decidiu bater no STF. Pretensioso, o homem. O deputado, entre desorientado e insolente, teve o atrevimento de afirmar que o procedimento legislativo adotado para a indicação do Maurício foi absolutamente correto, e que errado está o Supremo Tribunal Federal. Perceba a petulância do democrata! Justus chegou ao ponto de dizer que a votação aberta comandada por ele é constitucional sim, porque a Carta paranaense assim determina. Beira a ignorância córnea, ou a má-fé cínica, como diria o vocabulário requianista. A Constituição da República, em divergência com o texto local, obriga, em votações dessa ordem, que o procedimento seja secreto justamente para se evitar pressões indevidas. Não há dúvida alguma que o dispositivo federal torna sem efeito o que está escrito no texto local. Mas o Nelson, coitado, inventou de bancar o especialista em direito constitucional. E se deu mal. A soberba, via de regra, acaba em vexame.

maurício requião é afastado do TCE,já vai tarde

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ontem o afastamento de Maurício Requião do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE).

Em decisão liminar, o STF entendeu que o decreto de nomeação de Maurício, em julho do ano passado, fere a Súmula Vinculante n.º 13 do tribunal, que veda a prática do nepotismo na administração pública. Maurício é irmão do governador Roberto Requião (PMDB)

A decisão, liminar, foi unânime, tomada por meio de recurso apresentado na Reclamação (RCL 6702) por José Rodrigo Sade, após o relator da reclamação, ministro Ricardo Lewandowski, em decisão de outubro do ano passado, não ter encontrado ilegalidade no decreto do governador do Paraná por entender que o Maurício fora eleito pela Assembleia Legislativa do Paraná, por unanimidade, para o cargo.

27.2.09

fotos dos bandidos mortos pela polícia no rio de janeiro




os anjinhos que deflaglaram um levante de favelados contra a polícia

desvio de verbas federais por entidades ligadas a sem-terra

da Folha Online

A Polícia Federal em Presidente Prudente abriu inquérito para investigar suposto desvio de verbas federais repassadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário a entidades ligadas a sem-terra que atuam no Pontal do Paranapanema --oeste do Estado de São Paulo.

Segundo o procurador da República Luiz Roberto Gomes, uma denúncia anônima aponta suposto uso de notas fiscais falsas para justificar os gastos irregulares. O recurso era destinado para viabilizar a produção de biodiesel em assentamentos rurais em São Paulo.

Gomes disse que a investigação que será feita pela PF vai confirmar se houve ou não irregularidades nos gastos e qual o valor do desvio. "Por enquanto, não dá pra dizer que houve desvio e nem quanto foi desviado", disse o procurador.

A investigação da PF vai se concentrar em dois convênios firmados entre 2006 e 2007 que juntos somam cerca de R$ 3 milhões em repasses.

Um deles foi firmado com a Associação amigos de Teodoro Sampaio, no valor de R$ 1,7 milhão, para financiar a produção de biodiesel. O segundo foi firmado com a Faafop (Federação das Associações de Assentados e Agricultores Familiares do Oeste Paulista), no valor de R$ 1,3 milhão, para financiar o cultivo de oleaginosas para produção de biodiesel.

A Faafop foi criada em 2005 por José Rainha, principal coordenador de grupos dissidentes do MST no Pontal.

O procurador disse que não há como responsabilizar Rainha pelos supostos desvios. Segundo Gomes, o líder sem-terra é citado apenas "de passagem" na denúncia encaminhada à PF. "Não dá para afirmar que ele tem alguma responsabilidade", disse Gomes.

governo lula financia as invasões criminosas do MST

ministro gilmar Mendes defende que Ministério Público investigue repasses públicos para invasores de terras


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, disse hoje em entrevista à Rádio Bandeirantes que o Ministério Público deveria investigar os repasses de recursos públicos para associações e entidades que participam de invasões de terras. Mendes disse que esses repasses são ilegais, pois esses grupos invadem propriedades, inclusive públicas.

"É minha sugestão: que o Ministério Público faça um levantamento das situações existentes, dos grupos envolvidos nas invasões e dos repasses obtidos. o TCU poderia atuar com rigorosa fiscalização. Mas o Ministério Público também poderia investigar todos os processos em tramitação. Invadir propriedade é crime. É preciso que haja atenção para esse tema em toda a sua dimensão", disse Mendes à Bandeirantes.

Segundo ele, as invasões acabam recebendo dinheiro público por meio de repasses feitos para entidades de agricultores sem terra. "São recursos dos ministérios, especialmente do Ministério da Reforma Agrária, para associações, cooperativas, sob a rubrica de contribuições, ajuda para instalações de indústrias ou iniciativa de pequenas empresas. Esses recursos estão sendo usadas pelo movimento para invasão de terra para perpetrar até mesmo violência contra o poder público. Nós temos invasões de prédios públicos."

Na quarta-feira, Mendes classificou as invasões de terras públicas e privadas de "ilegais", Mendes disse que o governo não pode disponibilizar seus recursos para qualquer entidade ligada a invasões --sob pena de ser responsabilizado por esses atos.

"Há uma lei que proíbe o governo de subsidiar esse tipo de movimento. Dinheiro público para quem comete ilícito é também uma ilicitude. Aí a responsabilidade é de quem subsidia", afirmou.

O líder sem-terra José Rainha Júnior disse que irá pedir uma audiência com Mendes para explicar que os sem-terra do Pontal do Paranapanema (oeste de SP) "não são um movimento de bandidos". "Não somos criminosos. Lutar pela terra faz parte do processo democrático. As terras do Pontal já foram declaradas públicas", disse Rainha, que está desautorizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de agir e falar em nome do movimento.

Investigação

A Polícia Federal em Presidente Prudente abriu inquérito para investigar suposto desvio de verbas federais repassadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário a entidades ligadas a sem-terra que atuam no Pontal do Paranapanema.

Segundo o procurador da República Luiz Roberto Gomes, uma denúncia anônima aponta suposto uso de notas fiscais falsas para justificar os gastos irregulares. O recurso era destinado para viabilizar a produção de biodiesel em assentamentos rurais em São Paulo.

Gomes disse que a investigação que será feita pela PF vai confirmar se houve ou não irregularidades nos gastos e qual o valor do desvio. "Por enquanto, não dá pra dizer que houve desvio e nem quanto foi desviado", disse o procurador.

A investigação da PF vai se concentrar em dois convênios firmados entre 2006 e 2007 que juntos somam cerca de R$ 3 milhões em repasses.

dívida pública aumenta

A dívida pública subiu em janeiro pelo segundo mês consecutivo devido à redução na economia feita pelo governo para pagar juros, o superávit primário.

O principal indicador que mede a dívida líquida do setor público (relação dívida/PIB, Produto Interno Bruto) subiu de 35,8% em dezembro para 36,6% em janeiro, segundo dados do Banco Central.

O superávit primário ajudou a reduzir a dívida em apenas 0,2 ponto percentual. Outros três fatores, no entanto, puxaram a dívida para cima. A maior influência foi dos juros não pagos, que provocou uma elevação equivalente a 0,5 ponto percentual. Também contribuíram a apreciação do real em relação ao dólar e a relação da moeda norte-americana com outras moedas nas quais o Brasil também é devedor.

O BC prevê que a dívida vá terminar o ano em um patamar equivalente a 35,1% do PIB. A queda da taxa Selic neste ano também deve ajudar a reduzir esse percentual. Cada redução de 1 ponto percentual na taxa básica reduz a dívida em 0,23 ponto percentual.

Em termos absolutos, a dívida líquida passou de R$ 1,069 trilhão para R$ 1,091 trilhão na mesma comparação.

A dívida bruta do governo federal, INSS, Estados e municípios terminou o mês em 59,5% do PIB e alcançou R$ 1,775 trilhão.

O BC prevê que a relação dívida/PIB termine o mês de fevereiro em 36% do PIB, considerando a cotação do dólar em R$ 2,37 (valor alcançado ontem antes do fechamento do mercado).

oposição de olho na campanha antecipada de lula e dilma terrorista

A cerimônia oficial de inauguração da linha submarina de transmissão de energia elétrica que integra Florianópolis ao Sistema Interligado Nacional começou às 12h30min desta sexta-feira, após a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sede da Eletrosul na capital catarinense.

Participam da solenidade a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), e a senadora Ideli Salvatti (PT).

Dilma Rousseff, a candidata, compôs a cena armada sobre o pa©lanque, o púlpito. Lula fez o que mais lhe apraz: discursou.

Repisou teclas que vem apertando desde a fase em que a crise ainda era, para o Brasil, uma “marolinha”.

Atacou os operadores do papelório –"quebraram no mundo inteiro [...], foram irresponsáveis, especularam, ganharam dinheiro sem produzir um parafuso”.

Realçou o papel de cavalaria atribuído ao Estado –“Agora quem é que vai salvá-los? É o Estado, que não prestava”.

Jactou-se da “solidez” da economia brasileira. Acha que o Brasil vai à reunião do G-20, em Londres, no dia 2 de abril, com “autoridade moral”.

Autoridade bastante para ensinar às nações ricas “como se cuida de um país”. Fez analogias com o passado.


nosso dinheiro sendo usado em comícios da candidata do governo

18.2.09

curriculun da dilma terrorista ministra e candidata de lula


a verdade ainda vai prevalecer
não é possível que o país seja levado para a cova de lama desse pt imundo por mais tempo,seja com o lacaio lula ou pela ministra guerrilheira

6.2.09

o desemprego aumenta e lula ajuda banqueiros

como em todo o seu governo o canalha lula da silva já liberou empréstimos para famílias ricas e banqueiros.
o ministro do trabalho capacho luppi fez ameaças às empresas que demitissem funcionários,de que não receberiam mais empréstimos do BNDES e recursos do FAT,mas para socorrer o grupo safra o BNDES liberou rapidinho.
agora o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, reafirmou que o governo não descarta a possibilidade
de estender o período de pagamento do seguro-desemprego diante da onda de demissões provocada pela crise financeira internacional. ontem era contra a redução da jornada de trabalho para garantir empregos.
o povo brasileiro precisa de empregos e não de promessas de campanhas intermináveis como vem ocorrendo no largo de todos esses anos de administração petista.
onde estão as medidas que o lula prometeu para garantir os empregos?
quais ações o governo tomou efetivamente?
porque tanta propaganda e nada de concreto?
esse lula traidor tem é que ser impedido de arrastar o país para a merda,de onde ele saiu.

crescimento do brasil,o pessimismo é real

Federação dos Bancos prevê crescimento do PIB de 1,87% em 2009

Segundo os dados, a expectativa para o final de 2009 é a de que a taxa Selic seja reduzida para 10,75% e a taxa de câmbio fique em R$ 2,27 por dólar


Segundo o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, é pouco provável que o PIB cresça mais do que o indicado pela pesquisa da entidade, porque todos os indicadores mostram desaceleração da atividade.

É importante observar que se o Brasil fechar este ano de 2009 com crescimento de 1,8% vai ser um crescimento muito significativo comparado ao que está acontecendo no mundo. É sempre bom lembrar que o mundo está discutindo qual o tamanho da recessão e nós qual o tamanho do crescimento, afirmou.

Para Sardenberg, existe a tendência e a expectativa de que os juros caia mais rapidamente a partir de agora e, com isso, os tomadores de crédito poderão obter taxas mais baixas. Mas a velocidade desse processo deve depender do cenário e das incertezas. Se a incerteza diminuir a velocidade do repasse pode ser mais rápida, disse.

A pesquisa revelou ainda uma preocupação com o aumento da inadimplência que deve ficar em 4,94%. Esse crescimento decorre das demissões e diminuição da atividade econômica do país, com conseqüência do agravamento da crise no cenário internacional.

Na avaliação do economista da Febraban, o aumento da inadimplência e de outras taxas não devem comprometer a saúde financeira das instituições. Esse aumento da inadimplência e as incertezas sobre as taxas neste ano faz com que os bancos fiquem mais cautelosos com relação concessão de crédito, afirmou.
05/02/2009 | 19:21 | Agência Brasil

devemos ter vergonha de ser honestos em um país tomado pela quadrilha do PT?

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça. O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, realizado
em Belém do Pará

Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das consequências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696), advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:


Que falta neste país? Verdade.

Que mais por sua desonra? Honra.

Falta mais que se lhe ponha? Vergonha

O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama o exalte,

Num país onde falta

Verdade, honra, vergonha”.

Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha.

Convivemos alegremente com “mensaleiros”, sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos.

Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos.

Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos. A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites.

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo. Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.

O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, realizado em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive em camisinhas. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte, ou seja, estamos financiando a esbórnia que atrai pessoas de todo o Brasil e do exterior. Presentes ao festival, Lula da Silva, ministros, assessores, figuras como João Pedro Stédile, além dos caudilhos Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. Fernando Lugo, que fazem Lula sonhar com outro mandato possível. Lula não foi ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Ficou em Belém.

Em suas utopias delirantes, as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos ideias.

Sem dúvida, esse “Fórum Socialista” fez recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas: “A vida toda se contrairá. A atual abundância de possibilidades se converterá em efetiva míngua, escassez, em impotência angustiante, em verdadeira decadência. Porque a rebelião das massas é a mesma coisa que Rathenau chamava de “a invasão vertical dos bárbaros”.

No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

e lula mentindo sobre o PAC(programa de aceleração do seu cu)

todas

Se o PAC fosse o que dizem o que o PAC é, o país não estaria neste ambiente recessivo.

Simples como isso.

Se houvesse investimentos criando uma demanda da ordem de R$ 646 bilhões em dois anos, não haveria desaceleração. Se apenas 2% das obras estivessem atrasadas, o país estaria andando. O governo está fazendo propaganda extemporânea e usando o Exército em frentes de obra.

O truque para o gordo número que o governo apresentou foi somar intenções de investimentos privados, que podem nem ser feitos, planos de estatais engordados por razões políticas, com investimento público que pode ou não ser feito. Depois, colocar tudo num mesmo embrulho e mostrar como obra do governo.

Tudo é PAC, até o que é feito pelos estados com dinheiro dos estados. A entrevista de ontem foi para escalar o número, levando-o dos iniciais R$ 503 bilhões para R$ 646 bilhões os recursos do programa até 2010.

Uma reunião de prestação de contas seria bem vinda. Se fosse de fato uma prestação de contas com transparência, mostrando onde está havendo problemas, que tipo de problemas e como devem ser removidos. Mas foi mais uma cena fantasiosa de apresentação de um número inflado para que, ao fim, se desse o recado eleitoreiro. “O governo quer um candidato que queira a continuidade do PAC”. Isso é propaganda fora de hora e no mesmo tom do que foi feito pelo governo durante a campanha municipal: vinculando-se projetos desejados pela população com o voto em determinado candidato.

Vários projetos do PAC estão sendo tocados pelo Exército, como a transposição do Rio São Francisco e as obras na BR-101 e na BR-319. O Exército é usado como empresa de obras, e para criar fato consumado e assim dissuadir os opositores do projeto. Em outros casos, a incapacidade gerencial é escondida pela acusação de que “o meio ambiente” é que impede a obra.

Em vários países, as obras para retomada do nível de atividade estão sendo usadas como parte do projeto de transição para uma economia de baixo carbono. Os projetos do PAC, com dinheiro público, licenciados ou patrocinados pelo estado, são feitos como se a questão ambiental e climática fosse uma abstração. A variável não é levada em conta, apesar de ser tratada com cada vez mais seriedade no mundo inteiro. Esse descuido explica o fato de o governo prever no seu plano decenal energético 67 termelétricas. É também pelo mesmo descuido com o futuro climático que o governo trata com tanto descaso as propostas alternativas para a BR-319, estrada que liga Manaus a Porto Velho. A obra, se for concluída, levará o desmatamento para o coração do estado mais preservado do país: o Amazonas. O governo faz projetos que criam enormes riscos ambientais e depois culpa o “meio ambiente” de impedir a aceleração do crescimento. Não é segredo para ninguém que a BR-319 é a alavanca na qual o ministro Alfredo Nascimento espera se projetar na candidatura ao governo do estado.

O PAC não tem o tamanho que dizem, a maior parte do número é fumaça. E no que tem de verdadeiro ele é, em muitos casos, uma ameaça, por ser planejado e executado com uma visão retrógrada.

Parte do espetáculo do crescimento do PAC anunciado ontem é o inflado plano de investimento da Petrobras. O preço do petróleo despencou, a demanda caiu, as empresas estão descapitalizadas, a Petrobras tem que pegar dinheiro na Caixa Econômica e no BNDES para se financiar, e diz que vai aumentar seu plano de investimento. Não vai por falta de dinheiro, mas o número fabricado serve ao propósito de apresentar outro número, o do PAC, bem gordo que justifique a frase: “o candidato de 2010 terá que apoiar o PAC”.

Míriam Leitão