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24.12.11

Uso e porte de drogas deve ser crime no brasil. Chega de drogados financiando o tráfico

STF discute porte de drogas
1 O que será discutido?
Se o consumo de drogas é crime ou o uso da liberdade individual
2 O que diz a legislação?
Segundo o artigo 28 da lei 11.343, de 2006, quem consumir ou produzir droga para uso próprio comete crime. A punição vai de advertência à multa e serviço comunitário
3 O que diz a Defensoria Pública de SP, autora do recurso a ser examinado?
Que a lei é inconstitucional por ferir o direito à intimidade e vida privada. Afirma que o consumo próprio não fere nenhum direito alheio e, portanto, não oferece risco à saúde pública
4 O que pode acontecer se o STF considerar a lei inconstitucional?
Em tese, o porte de droga para consumo próprio deixa de ser crime e o usuário não poderá ser nem advertido, que é uma das penas previstas na lei
5 O que significa repercussão geral?
Pelo menos oito ministros do Supremo têm de concordar que o caso tem relevância jurídica e social. A decisão valerá para todos os casos com a tese idêntica, inclusive nas instâncias inferiores

O uso de droga deve ser crime no país?

STF vai discutir se uso de droga é crime no país

Supremo analisa se consumo é apenas um direito individual dos usuários
A ação foi apresentada pela Defensoria Pública de SP após um preso ser flagrado com trouxinha de droga na marmita
FILIPE COUTINHO
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu colocar em votação processo que questiona se usar droga é crime ou somente direito individual.
No início do mês, os ministros do órgão decretaram a repercussão geral da discussão sobre o porte de drogas.
Isso significa que casos idênticos em todas instâncias da Justiça terão a mesma decisão a ser tomada pelo STF.
É decretada a repercussão geral quando ao menos 8 dos 11 ministros do Supremo entendem que o caso é relevante ao Judiciário e à sociedade.
Esse julgamento será o primeiro em que a mais elevada instância da Justiça brasileira discutirá o uso de drogas -em 2009, a Suprema Corte da Argentina travou discussão semelhante e considerou inconstitucional punição para quem consome maconha.
No caso brasileiro, o processo que originou a discussão se refere a consumidor de maconha, mas a decisão do STF valerá a todas as drogas.
Não há previsão de quando o caso será julgado. O ministro-relator, Gilmar Mendes, pode realizar audiências públicas com especialistas, como o STF já fez em outros casos polêmicos.
Pela lei, usar droga é crime, embora, desde 2006, não haja cadeia para os punidos.
O condenado deixa de ser réu primário e tem como pena máxima dez meses de prestação de serviços comunitários, além de multa.
Se o Supremo decidir que não há crime, o usuário, em tese, não poderá receber nem advertência, a mais branda das punições previstas na lei.
A ação que será julgada pelo STF foi movida pela Defensoria Pública de São Paulo.
VIDA PRIVADA
Os defensores entendem que a lei que criminaliza as drogas fere a Constituição, que garante o direito intimidade e vida privada.
A ação afirma ainda que quem usa droga não prejudica ninguém, além de si próprio, o que seria o exercício do direito à privacidade.
"O porte para uso de entorpecentes não produz nenhuma lesão a bem jurídico alheio. O usuário não cria um risco para qualquer valor juridicamente relevante, especialmente para a saúde pública", diz a Defensoria.
USUÁRIO
A ação apresentada pela Defensoria trata da condenação a dois meses de serviço comunitário de preso pego, dentro da cadeia em Diadema (ABC), com maconha escondida na marmita.
Os agentes disseram que Francisco Benedito de Souza confessou o porte da maconha. À Justiça, ele negou e disse que não era usuário. Havia outros 32 presos na cela onde a droga foi achada.

29.11.11

lixo esquerdista ameaça o blogueiro da Veja reinaldo azevedo

repassando do texto original do reinaldo azevedo

Aviso à Polícia Federal e às demais instâncias do estado de direito: caso algo me aconteça, estas pessoas devem ser procuradas. E vocês verão por quê

Um sujeito criou uma página no Facebook intitulada “REPÚDIO AO JORNALISTA DA VEJA REINALDO AZEVEDO”. Ele se identifica como “Marquinho Maia” e seria estudante da PUC. O “inho”, o diminutivo, é para que tenhamos uma pista de seu caráter suave. Ele faz o convite (sempre que eu reproduzir um texto da página, vem na grafia e na pontuação originais, em vermelho):
“SE VOCÊ ASSIM COMO EU, TEM ASCO AO BLOGUEIRO (VEJA) REINALDO AZEVEDO, PELO SEUS COMENTÁRIOS REACIONÁRIOS, RACISTAS, MACHISTAS, DENTRE OUTROS.. SE MANIFESTE AQUI. JÁ NÃO AGUENTO MAIS LER ESCRITOS DESTE SENHOR QUE SE ACHA O DONO DA VERDADE ABSOLUTA!!”
Deu para perceber que sou uma pessoa péssima, terrível mesmo!, capaz das piores ignomínias. Ele convida outros que me odeiam a expressar o seu… ódio. E algumas pessoas compareceram para dar lições de civilidade. Para demonstrar que sou um  homem mau e que eles são bacanas, escrevem coisas assim (volto depois).
- O Paulo Marcos da Silva acha que devo ser empalado e me chama de “narcista” (!?):
Só consigo pensar em empalada. Ele deve ter algum aspecto fascista-narcista de apego a si mesmo face ao espelho”.
- O Kaioh Haurani certamente se considera um democrata e diz que sou nazista:
“Me dá asco compartilhar este mundo com gente dessa laia. Quando leio o que ele escreve sinto medo por saber que um monte de acéfalos também estão lendo aquele monte de merda e propagarão como papagaios seus pontos de vista nazistas.”
- A Paula Boller entende que sou prepotente e dá provas de sua humildade:
“Esse Reinaldo Azevedo é, no mínimo, prepotente. Acha que tem carga suficiente pra publicar o que ele publica, ou melhor, defeca. Seu lixo!”
- O Daniel Oliveira demonstra ser um homem sem preconceitos e, por isso, não gosta de mim:
“HAHAH…vcs estão perdendo a ateção por causa de um bacanazinho q não vive 2 dias nas ruas do rio de janeiro ,¬¬ …filosóficamente falando …esse velhote almofadinha ai não vive mais que 30 anos ,é recalcado ,e gosta de ser o centro das atenções ,esse maluco deve ter sido feio a vida toda,agora pode ter um carro e conseguiu a atenção das primeiras piranhas q estavam a sua volta, FUDEU !!!acho um…”
- O mesmo Daniel Oliveira se manifesta de novo, em termos igualmente elegantes:
Daniel Oliveira todos vcs velhotes um dia vão morrer…TODOS ,reitores,presidentes,delegados de policia federal,senadores e outros pilantrinhas brasileiros …vcs coroas não duram mais do q 30 anos AHAHAHA…o mundo é nosso velhote acorda e vá se preparar para colocar suas fraldas geriátricas otário !!! BRASIL !!!!
- O Duda Simões Fantini ensina o que é democracia numa página que, como se vê, é uma lição de educação, civilidade e tolerância.
“Democracia substancialmente (não formalmente) consiste no respeito aos direitos humanos. Racismo, difamação, impossibilidade de ampla defesa etc são coisas diametralmente opostas à Democracia. Logo, o que eles fazem não deve ser tido como “manifestação de opinião”. Deve ser tido como um retrocesso, uma cuspida na Constituição.”
- O Vitor Hime, que deve adorar democracia, cobra um evento público mesmo:
“e ai? vai rolar alguma manifestação?”
Voltei
Atenção, meus caros! Reproduzi os comentários, digamos, não muito chocantes. Há coisas lá do arco-da-velha, com as sugestões de sempre de sujeição sexual — são obcecados por isso, algo que deve ser matéria de curiosidade científica. Se o “preconceituoso”, “homofóbico” ou sei lá o quê, segundo eles próprios, sou eu, por que recorrem com tanta freqüência a acusações que, se verdadeiras fossem, denotariam o mais escancarado… preconceito?
Não sou um doce de coco e nunca me apresentei assim. Mas me limito a defender a Constituição democrática do Brasil. De fato, não sou um deles, não penso como eles. Enquanto essa gente borrava a fralda, corri riscos nada desprezíveis para que houvesse liberdade de expressão no Brasil. Isso não me garante direitos especiais. Ao contrário: eu exerço um dos direitos garantidos à coletividade: aquela mesma liberdade conquistada.
Como não conseguem contestar os meus argumentos, então fazem o que se vê acima. Reclamam que não publico seus comentários em minha página. Por que será? O que se lê é só um exemplo pálido do que chega. Como não conseguem contestar os meus argumentos, acusam-me de truculência e agem com essa doçura…
Fui obrigado a tomar medidas para assegurar a minha integridade. Mas nunca se pode garantir eficácia absoluta. Torno essa questão pública, alertando milhares de leitores para o que vai na rede, porque, caso algo me aconteça, cumpre à Polícia Federal procurar o sr. “Marquinho Maia”, que mantém no ar esse festival de baixaria, entre outros.
Sou, sim, muito duro nas minhas opiniões — e não vou mudar. Mas não tento calar ninguém nem participo de correntes na Internet; tampouco me aplico àquilo que se chama “jornalismo investigativo” — há gente com muito mais capacidade do que eu nessa área, fazendo um trabalho brilhante. O que faço é debater idéias. Por que não fazem o mesmo? Essa gente não está só! Há hoje uma miríade de subjornalistas financiados pelo poder — pelo governo propriamente ou por estatais — que alimenta esse clima.
ATENÇÃO! A ÚLTIMA VEZ EM QUE FUI FISICAMENTE AMEAÇADO POR PENSAR O QUE PENSO FOI EM 1980! A ÚLTIMA VEZ EM QUE TEMI O ATAQUE VINDO DE ALGUM LUGAR, DAS SOMBRAS, FOI EM 1977, POR CAUSA DE UM ENROSCO COM O DOPS OCORRIDO NO ANO ANTERIOR. EU TINHA 16 ANOS.

Eu combatia a ditadura. Os que falam acima combatem a democracia. O objetivo é me calar. Não vão. Sintam-se alertados os órgãos de segurança. Já tirei cópia de tudo e darei seqüência às providências legais que tenho tomado.
SIM, MEUS CAROS, CHEGAMOS AO PONTO EM QUE SE PREGA ABERTAMENTE A ELIMINAÇÃO FÍSICA DOS ADVERSÁRIOS EM NOME DA… DEMOCRACIA!
E é evidente, de resto, que, nesse caso, o Facebook é a base material do linchamento e se torna co-responsável pelos crimes de calúnia, injúria e difamação e por ameaças nem tão veladas. Se mantém páginas assim no ar, então ajuda a promover a barbárie.
Não vou desistir! Continuarei a defender a Constituição da República Federativa do Brasil. Agora com ainda mais entusiasmo! Não corri riscos para me deixar intimidar por meia-dúzia de fascistóides que não sabem o que é democracia e por bucaneiros da Internet.
PS - Espalhem este post. Os métodos a que essa gente recorre têm de ser conhecidos.
Por Reinaldo Azevedo

26.11.11

Dilma homosexual- assuma

"Dilma Rousseff é Lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente"
A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidencia da república, Dilma Rousseff.
"Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim"
Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal.
"Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de qinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!"

12.9.11

justiça suspende obra tocada por empreiteira favorecida pelo chefe de quadrilha josé dirceu

Justiça suspende obras no aeroporto de Guarulhos

A Justiça Federal determinou que a Infraero suspenda as obras de construção do terceiro terminal de passageiros do aeroporto de Guarulhos (SP), que estão sendo feitas sem licitação.
A obra, no valor total de R$ 85,75 milhões, foi contratada em regime emergencial --por isso não houve a licitação. Segundo a Infraero informou em julho, a contratação da obra nesse regime ocorreu para evitar colapsos devido ao fluxo atual de passageiros de Cumbica e para atender o movimento da Copa-2014 --o que a desobrigaria de abrir licitações.
A decisão, em caráter liminar, é da 6ª Vara Federal em Guarulhos e atende a pedido feito pelo Ministério Público Federal.

DELTA a empreiteira que mantinha "negócios" com o quadrilheiro Dirceu
O segredo do sucesso
Empresários afirmam que o ex-ministro José Dirceu faz tráfico de influência. E um de seus clientes, um empreiteiro que multiplicou seus ganhos no governo do PT, diz que os políticos são corruptos
Em 2005, José Dirceu foi obrigado a deixar a poderosa Casa Civil da Presidência da República, abatido pelo escândalo do mensalão. No mesmo ano, teve o mandato de deputado federal cassado no plenário da Câmara. Desde então, o petista trocou os holofotes pela atuação nos bastidores. A saber, a vida de dirigente partidário e de prócer governista por uma bem-sucedida carreira de consultor de empresas privadas. Dirceu já representou interesses milionários em países latino-americanos, nos Estados Unidos, na Europa e no Oriente Médio. Montou um portfólio invejável de clientes, do bilionário mexicano Carlos Slim, dono da Claro e da Embratel, ao controverso magnata Boris Berezovski, proibido de retornar à Rússia pela Justiça daquele país. Dirceu construiu uma carreira sem dúvida exitosa na área comercial, mas deixou margem a uma dúvida incômoda: que tipo de serviço ele realmente presta aos seus clientes? Pela primeira vez desde a saída do petista do Planalto, há evidências claras e um testemunho convincente de que as suas “consultorias” não passam de um eufemismo para acobertar a prática de tráfico de influência.
Ao lançar mão de relações construídas no governo Lula, o ex-ministro abre portas de gabinetes e mostra os caminhos mais curtos que levam aos abarrotados cofres públicos. Da empreiteira Delta, um dos gigantes do setor, surge o caso mais contundente até agora sobre
as misteriosas atividades do “consultor” Dirceu. Durante o governo do ex-presidente Lula, a Delta passou de empresa de porte médio a sexta maior empreiteira do país. É, hoje, a que mais recebe dinheiro da União. Sua ascensão vertiginosa chamou a atenção dos concorrentes. Em 2008, a Delta já ocupava a quarta colocação no ranking das maiores fornecedoras oficiais. Em 2009, houve um salto ainda mais impressionante: a empresa dobrou seu faturamento junto ao governo federal. Em 2011, apesar das expectativas de redução da atividade econômica, o faturamento da Delta deve bater os 3 bilhões de reais - empuxado por obras estaduais e do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Resumindo, em apenas nove anos, a Delta multiplicou seu faturamento em exatos 1091%. O fato do presidente da empresa, Fernando Cavendish, para aproveitar as boas oportunidades explica uma parte do sucesso. A outra pode ser creditada às suas boas amizades e ao, digamos, talento em contratar a pessoa certa na hora certa.
Em 2009, o ano em que a Delta deu seu grande salto, a empresa passou a contar com os serviços da JD Assessoria e Consultoria, a firma do ex-ministro José Dirceu. Foi um contrato feito à sorrelfa, por meio de outra empresa da Delta, a Sigma Engenharia. Oficialmente, a JD recebeu 20000 reais mensais para “ampliar a participação da Delta no Mercosul”. Seus negócios, porém, prosperaram mesmo foi no Brasil. E José Dirceu está na raiz desse crescimento exponencial. Em 2009, a Delta amealhou 733 milhões de reais em contratos com o governo, o dobro de 2008. A empresa ampliou sua atuação nos ministérios da Defesa, Saúde e Transportes. Também passou a integrar o restrito grupo de prestadoras de serviços à Petrobras. E está encarregada da reforma do Estádio do Maracanã, para a Copa de 2014. Obras bilionárias. Ao mesmo tempo, no Tribunal de Contas da União, a Delta é citada em mais de 150 investigações por envolvimento em diversos tipos de irregularidade. Como ela conseguiu se transformar nesse portento? Graças ao trabalho do “consultor” José Dirceu. Quem garante? O próprio dono da Sigma, a empresa que contratou o ex-ministro: “O trabalho dele (José Dirceu) era fazer tráfico de influência. Aproximar o Fernando Cavendish de pessoas influentes no governo para fazer negócios”, diz o engenheiro Romênio Marcelino Machado (veja a entrevista na pág. 69).
A Delta comprou a Sigma Engenharia em 2008, num processo que se tornou motivo de litígio. Valeu-se dela, suspeita-se, somente para fazer transferências bancárias à JD Assessoria e, assim, tentar lançar um véu sobre seu espetacular desempenho na obtenção de contratos governamentais. Segundo a assessoria da Delta, o contrato com o ex-ministro foi negociado diretamente pela Sigma. Ao assumir o comando da empresa, Fernando Cavendish teria apenas dado prosseguimento ao acordo. Depois, ao perceber que José Dirceu não entregara o que fora prometido, “a ampliação dos negócios no Mercosul” -, ele decidiu rescindir o contrato. Nada disso, contudo, é verdade, de acordo com os donos originais da Sigma. “Nós nunca vimos o Zé Dirceu. Só ficamos sabendo que estávamos fazendo pagamentos a ele quando nos apresentaram as notas fiscais”, diz José Augusto Quintella Freire, um dos proprietários da empresa. Quintella também afirma que a história do Mercosul é balela: “O trabalho de Dirceu permitiu à Delta entrar no mercado de óleo e gás”. Procurado, Dirceu disse que não fala sobre seus negócios. A Petrobras também não quis comentar o caso.
Com a crescente participação do estado na economia, os empresários buscam ligações especiais com o mundo oficial, para compelir com vantagem nas licitações e obter parcerias com o governo. Como o estado brasileiro é um dos mais onipresentes no universo da produção, com uma fatia de 40% do produto interno bruto, cria-se um campo ainda mais fértil para aproveitadores.
É nesse cenário que figuras com o perfil de José Dirceu ganham maior relevância: “Pessoas que saem do governo e montam consultorias existem em qualquer país do mundo. Agora, quando há uma situação em que a burocracia estatal é grande, complexa e tudo é regulado e difícil, aí não tem jeito. Inevitavelmente, criam-se dificuldades para vender facilidades”, diz Sérgio Lazzarini, economista e autor de Capitalismo de Laços, um livro essencial para entender essa via de mão dupla e os intermediários entre os cofres públicos e as empresas.
A compra da Sigma pela Delta, como foi dito, é motivo de uma intensa disputa judicial. Graças a essa contenda é que veio à tona a confirmação de que o consultor José Dirceu age como um intermediário de oportunidades dentro do governo. Ela mostra também o perfil de cliente que busca esse tipo de serviço. Em reunião com os sócios, no fim de 2009, quando discutia exatamente as razões do litígio, o empresário Fernando Cavendish revelou o que pensa da política e dos políticos brasileiros de maneira geral: “Se eu botar 30 milhões de reais na mão de políticos, sou convidado para coisas para ‘c…’. Pode ter certeza disso!”. E disse mais. Com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo: “Estou sendo muito sincero com vocês: 6 milhões aqui, eu ia ser convidado (para fazer obras). Senador fulano de tal, se (me) convidar, eu boto o dinheiro na sua mão!”. Subornar pessoas com poder de decisão no governo é crime de corrupção ativa. Todo mundo sabe que isso ocorre a toda hora. Mas ouvir a confirmação da boca de um grande empresário do país, mesmo se for só bravata, é assustador.
http:///justica-suspende-obras-no-aeroporto-de-guarulhos/

Rum pum pum pum rum pum um tiro no criminoso

todas

29.8.11

vote na enquete sobre considerar corrupção "CRIME HEDIONDO"

VOTE!  Prazo termina dia 31 próximo
VAMOS TORNAR A CORRUPÇÃO UM CRIME HEDIONDO?

Sabemos muito bem que o problema da impunidade no Brasil não se deve à falta de leis, mas à falta de cumprimento rigoroso das leis que existem.Sabemos também que o hábito parlamentar de aumentar penas de certos crimes não inibe a criminalidade: o que consegue esse efeito é a alta probabilidade de quem cometê-los será punido. Quanto mais alta a probabilidade, maior o efeito sobre os criminosos em potencial, e menor é a criminalidade.

Mesmo assim, talvez seja uma boa ideia agravar drasticamente as penas existentes no Brasil para os responsáveis pela roubalheira do dinheiro público.

A Agência Senado está fazendo uma enquete na qual pergunta:
você é a favor ou contra o projeto de lei que inclui os atos de corrupção na Lei dos Crimes Hediondos, que aplica punições mais severas aos condenados?


Você pode votar indo à página da Agência Senado e, lá chegando, procure na coluna da direita, votar e ver os resultados. A votação termina no dia 31 próximo.

O projeto em questão é o Projeto de Lei do Senado nº 204/2011, de iniciativa do senador Pedro Taques (PDT-MT). E você pode consultar a Lei dos Crimes Hediondos (lei nº 8.072, de 15/7/1990) clicando aqui.

27.8.11

o chefe da quadrilha josé dirceu






Ele divulgou no seu site perguntas que, segundo disse, lhe foram encaminhadas pela revista VEJA. As perguntas são estas:
1 - Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos - ministros, parlamentares, dirigentes de estatais - num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 - Geralmente, de quem parte o convite para o encontro - do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 - Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?



Reinaldo Azevedo

11.5.11

a pobreza do nordeste persiste

O Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes -mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE.

O conceito de miséria foi estabelecido oficialmente na semana passada pelo governo federal, que resolveu considerar em estado de pobreza extrema quem ganha até R$ 70 por mês.


A POBREZA EXTREMA NO BRASIl
População que recebe até R$ 70 por mês

LOCALGANHAM ATÉ R$ 70/MÊS% DA POPULAÇÃO TOTAL
Maranhão1.691.18325,7
Piauí665.73221,3
Alagoas633.65020,3
Pará1.432.18818,9
Amazonas648.69418,6
Acre133.41018,2
Ceará1.502.92417,8
Bahia2.407.99017,2
Roraima76.35817,0
Paraíba613.78116,3
Pernambuco1.377.56915,7
Sergipe311.16215,0
Rio Grande do Norte405.81212,8
Amapá82.92412,4
Tocantins163.58811,8
Rondônia121.2907,8
Mato Grosso174.7835,8
Mato Grosso do Sul120.1034,9
Minas Gerais909.6604,6
Espírito Santo144.8854,1
Rio de Janeiro586.5853,7
Goiás215.9753,6
Paraná306.6382,9
Rio Grande do Sul306.6512,9
São Paulo1.084.4022,6
Distrito Federal46.5881,8
Santa Catarina102.6721,6








O segundo pior Estado é o Piauí, com 21,3% dos moradores ganhando até R$ 70 mensais. Em terceiro, vem Alagoas, com 20,3%.

Na outra ponta, o Estado com menor nível de miseráveis é Santa Catarina. De seus 6,2 milhões de habitantes, 103 mil estão na linha da pobreza extrema, o que representa 1,6% da população.
Em segundo lugar, vem o Distrito Federal, com 1,8% de miseráveis. São Paulo está em terceiro, com 2,6%. O Rio de Janeiro tem um índice de 3,7% de pessoas vivendo com até R$ 70 por mês.

País tem 16,2 milhões vivendo com menos de R$ 70

O Brasil tem 16,2 milhões de pessoas vivendo em condições extremas de pobreza. Isso representa 8,5% dos 191 milhões de habitantes do país. Na terça-feira da semana passada, o Ministério do Desenvolvimento Social estabeleceu o valor de R$ 70 per capita ao mês como referência para definir quem são os brasileiros mais carentes.

Por essa medida, a região Nordeste é a que conta com mais pessoas em extrema pobreza. São 18,1% da população, em comparação com os 8,5% nacionais. Em seguida aparecem o Norte (16,8), Centro-Oeste (4), Sudeste (3,4) e Sul (2,6).

2.4.11

paulo betti,o ator que enfia a mão na merda por lula recebeu dinheiro do mensalão

Entre os novos beneficiários do PT, a PF descobriu uma militante que trabalhou para Ivan Guimarães, então presidente do Banco Popular, que pertence ao Banco do Brasil. A funcionária, Renata Maciel, sacou R$ 150 mil na agência do Rural, em plena Avenida Paulista.

o militante paulo betti e a mão suja de merda do dinheiro sujo do mensalão

relatorio final mensalao,parte 2,bb financiou mensalão e campanha de lula

São as voltas que o planeta político dá. Em Brasília, como se percebe, ele gira com especial rapidez. José Eduardo Cardozo agora é ministro da Justiça. Foi sob o comando dele que a Polícia Federal produziu sigilosamente um documento devastador, cujas 332 páginas resultam demolidoras para muitos dos próceres da República. Trata-se do relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão, que encerra oficialmente os seis anos de extensas investigações conduzidas por delegados, agentes e peritos especializados no combate ao crime organizado. A peça já está sobre a mesa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e deverá seguir em breve para o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, o relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Liderada pelo policial Luís Flávio Zampronha, delegado que coordena o caso desde o início e integra a divisão de Repressão a Crimes Financeiros, a PF vasculhou centenas de contas bancárias, esmiuçou dezenas de documentos internos das empresas envolvidas no esquema e ouviu cerca de 100 testemunhas. Produziu-se esse minucioso trabalho por determinação do ministro Joaquim Barbosa. O objetivo era produzir provas acerca dos pontos que não haviam sido contemplados nas investigações da CPI dos Correios e da Procuradoria-Geral da República. As dúvidas dividiam-se em três perguntas elementares:
1. O mensalão foi financiado com dinheiro público?
2. Houve mais beneficiários do valerioduto?
3. Qual era o limite da influência de Marcos Valério no governo petista?
A investigação da PF dissolve essas incertezas – e faz isso com muitas, muitas provas. A resposta às duas primeiras perguntas é sim, sem dúvida. A resposta à terceira? Nenhum. Não há mais argumentos falaciosos, teses descabidas ou teorias conspiratórias que permitam ignorar os fatos colhidos pela PF. Derrubam-se, assim, os mitos que setores do PT, sobretudo sob a liderança moral e simbólica do presidente Lula, tentaram impor à opinião pública. O mensalão não foi uma farsa. Não foi uma ficção. Não foi “algo feito sistematicamente no Brasil”, como chegou a dizer o ex-presidente. O mensalão, como já demonstravam as investigações da CPI dos Correios e do Ministério Público e agora se confirma cabalmente com o relatório da PF, consiste no mais amplo (cinco partidos, dezenas de parlamentares), mais complexo (centenas de contas bancárias, uso de doleiros, laranjas) e mais grave (compra maciça de apoio político no Congresso) esquema de corrupção já descoberto no país. O significado político e, sobretudo, simbólico do fim desse debate é enorme – e pode alterar os rumos do processo do mensalão no STF, que até o momento tendia para uma vagarosa morte jurídica.
Ao responder ao que lhe foi pedido, a PF avança ainda mais. Eis as principais descobertas expostas no relatório:
  • Chegou-se, finalmente, ao elo mais grave do esquema do valerioduto: a conexão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O segurança Freud Godoy, que trabalha com o petista desde a campanha de 1989 e desfruta a intimidade da família de Lula, confessou à PF que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério. Disse que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência;
  • Os peritos da PF rastrearam o envolvimento de mais grão-políticos no esquema. Direta ou indiretamente, seja por meio de assessores ou de familiares, em campanhas políticas ou no exercício do mandato, receberam dinheiro do valerioduto políticos poderosos, como o minis-tro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT, e o eterno líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, do PMDB. Descobriu-se também, ou se conseguiu confirmar, a participação de mais sete deputados federais, dois ex-senadores e um ex-ministro

  • O banqueiro Daniel Dantas, que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto –, tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Depois de se reunir com Dirceu, então ministro da Casa Civil, Dantas recebeu de Delúbio um pedido especial de ajuda financeira: US$ 50 milhões. Segundo a PF, a propina foi aceita. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário. Encaminhou-se esse total a doleiros, mas a PF ainda não descobriu os reais beneficiários do dinheiro;
  • São comprovadamente fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. Apurou-se que houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. Uma, a principal, qualificada pela PF de “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão. A segunda fonte de financiamento, chamada de “secundária”, estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.
Das dezenas de novos beneficiários identificados, o mais representativo é Freud Godoy. O segurança pessoal de Lula ficou conhecido na campanha de 2006, quando recebeu de Lula a alcunha de Aloprado, em razão de seu envolvimento com a turma que foi presa num hotel de São Paulo, tentando comprar um dossiê contra o tucano José Serra. (Às vésperas daquelas eleições, a PF divulgou uma foto exibindo seis vistosos pacotes de dinheiro em cima de uma mesa. Nunca se descobriu a origem do dinheiro.) Freud não é apenas segurança de Lula. É amigo do ex-presidente, relação que nasceu nos anos 80 e sobrevive até hoje. Até o episódio dos aloprados, onde quer que Lula estivesse, lá estava Freud. Não era uma sombra barata. Em 1998, Freud profissionalizou seus serviços e criou uma empresa. No escândalo dos aloprados, descobriu-se que essa empresa, a Caso Comércio, recebeu R$ 98 mil da SMP&B, uma das agências de Marcos Valério. O pagamento dera-se em 21 de janeiro de 2003. Diante dos milhares de operações bancárias nas contas do publicitário, poderia haver uma explicação plausível e legal para a transação. Algum serviço poderia ter sido prestado normalmente. Quando essa informação veio a público, porém, Freud e Marcos Valério silenciaram sobre o motivo do pagamento. Restou a suspeita de que haveria alguma ilegalidade.
Os delegados da PF foram atrás de Freud – e ele narrou, em depoimento, que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT, em razão dos serviços prestados durante a campanha presidencial de 2002. Segundo Freud, tratava-se de despesas de “segurança, alimentação, transporte e hospedagem de equipes de apoio”. O segurança contou que, após a campanha, foi ao comitê eleitoral do PT cobrar a dívida. Os responsáveis pelo comitê, cujos nomes Freud não revela, deram-lhe o número de telefone de uma empresa que resolveria a pendência. Ele ligou e descobriu que se tratava da SMP&B. “Jamais mantive contato com Marcos Valério”, disse Freud à PF. Os funcionários de Marcos Valério pediram que ele lhes fornecesse uma nota fiscal. Ato contínuo, Freud recebeu o cheque de R$ 98 mil pelos Correios. O segurança afirmou que não havia contrato entre sua empresa e o PT, nem qualquer registro contábil das despesas. Em suma: um amigo de Lula, que sempre prestou serviços a ele, recebeu dinheiro ilegal para pagar suas despesas trabalhando para o ex-presidente. É a primeira vez em que se descobre uma ligação direta entre o esquema de Marcos Valério e alguém da intimidade de Lula.

Marcos Valério detinha uma capacidade espantosa de unir amigos e dinheiro. Sabia como conquistar os poderosos – ou conquistar amigos dos poderosos. Deu dinheiro ao amigo de Lula, o ex-presidente, e também a um grande amigo da atual presidente, Dilma Rousseff. Fernando Pimentel conhece Dilma desde os tempos de luta armada contra o regime militar. Mineiros, ambos militaram juntos, dividindo aparelhos e ideais. A presidente confia a tal ponto em Pimentel que delegou a ele parte da coordenação política de sua campanha presidencial. Não se arrependeu. Hoje, como ministro do Desenvolvimento e confidente de Dilma, Pimentel ocupa espaço no primeiro time da Esplanada. Quando eclodiu o mensalão, surgiram suspeitas de que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro de sua campanha vitoriosa à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebera dinheiro do valerioduto. Naquele momento, quando as denúncias se sucediam em turbilhão, a suspeita diluiu-se em meio a tantas outras.

relatorio final mensalão,lula o chefe da quadrilha,revista época

ÉPOCA obteve o relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão. Ele revela que o dinheiro usado por Marcos Valério veio dos cofres públicos e traz novas provas e acusações contra dezenas de políticos

Era uma vez, numa terra não tão distante, um governo que resolveu botar o Congresso no bolso. Para levar a cabo a operação, recorreu à varinha de condão de um lobista muito especial, que detinha os contatos, os meios e o capital inicial para fazer o serviço. Em contrapartida, o lobista ganharia contratos nesse mesmo governo, de modo a cobrir as despesas necessárias à compra. Ganharia também acesso irrestrito aos poderosos gabinetes de seu cliente, de maneira a abrir novas perspectivas de negócios. Fechou-se o acordo – e assim se fez: o lobista distribuiu ao menos R$ 55 milhões a dezenas de parlamentares da base aliada do governo. O governo reinou feliz para sempre.
Mas somente por dois anos. Há seis anos, em junho de 2005, pela voz do vilão e ex-deputado Roberto Jefferson, a fantástica história do maior escândalo de corrupção já descoberto no país, conhecido como mensalão, veio a público. O governo quase ruiu. Seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “devia desculpas” ao país. Os dirigentes do PT, o partido responsável pelo negócio com o lobista, caíram um após o outro, abalroados pelas evidências de que, não, aquela não era uma história de ficção: era tudo verdade.
Sobrevieram as investigações de uma CPI (a última que chegou a funcionar efetivamente no país) e a enfática denúncia do procurador-geral da República, que qualificou o grupo como uma “organização criminosa”, liderada pelo primeiro-ministro informal desse governo, o petista José Dirceu. A realidade dos fatos abateu-se sobre as lideranças do partido. Tarso Genro, um deles, falou em refundar o partido. Lula pediu desculpas mais uma vez. O então deputado José Eduardo Cardozo reconheceu que houve mensalão, e que era preciso admitir os fatos.
Parecia que haveria um saudável processo de depuração ética em Brasília. Parecia. Os anos passaram, e a memória dos fatos esvaiu-se lentamente, carregada pelo esforço dos mesmos líderes petistas de reconfigurar o que acontecera através das lentes da má ficção. Dirceu começou a declarar que não houve compra de votos. Petistas disseram que o esquema não fazia sentido, uma vez que, como eram governistas, não precisariam receber dinheiro para votar com o governo – esquecendo que o valerioduto também contemplava o pagamento de campanhas políticas com dinheiro sujo. Delúbio Soares, o tesoureiro que coordenou os pagamentos, disse que tudo se tornaria piada de salão. Agora, obteve apoio para voltar ao partido, de onde fora expulso quando era conveniente a seus colegas. Por fim, quando estava prestes a terminar seu mandato, Lula avisou aos petistas: “O mensalão foi uma farsa. Vamos provar isso”.

4.2.11

o parasitismo sindical

Pelo que arrecadam, os sindicatos pouco fazem por seus associados, e menos ainda pelos que os sustentam através do imposto sindical, cujo nome foi disfarçado de contribuição sindical, aquela que Lula prometeu várias vezes exterminar. Diga-se o mesmo dos patronais. Os sindicatos impõem três diferentes contribuições aos trabalhadores, duas delas cobradas várias vezes ao ano, das quais há como escapar.

Há três tipos de contribuição, mas a única inescapável, descontada em folha nos meses de março, no valor de um dia de trabalho por ano, é a “contribuição sindical”, dos artigos 578 a 610 da CLT, devida apenas uma vez ao ano por trabalhadores de todas as categorias econômicas ou profissionais, mesmo os não associados a um sindicato.

A “contribuição confederativa” é aprovada em assembleia geral da categoria, mas devida somente por filiados a sindicato.

A terceira, a “contribuição assistencial”, sem base legal, é definida em convenção, aprovada em assembleia geral e também só pode ser cobrada dos associados.

Segundo o Ministério do Trabalho, só é possível a cobrança da “contribuição assistencial” de todos os trabalhadores se instituída em assembléia geral e prevista em convenção ou acordo coletivo de trabalho, e, ainda, se garantido ao empregado não sindicalizado o direito de oposição ao desconto no salário. Isto é: você precisa comunicar ao sindicato, por escrito e com protocolo, que não quer ser associado a ele, e não autoriza os descontos das contribuições de seu salário.

O sindicato deverá comunicar ao empregador e aos empregados o valor ou a forma de cálculo da contribuição, encaminhando-lhes uma carta informando sobre este desconto, e dando um prazo mínimo de dez dias para o empregado apresentar carta de oposição, que pode ser à mão, e até enviada pelo correio, com aviso de recebimento. Raramente os sindicatos prestam essa informação nas cartas de cobrança, o que é ilegal.

Qualquer filiado pode se desligar de um sindicato quando quiser, cessando a cobrança das contribuições “mensais” confederativa e assistencial, mas o aviso de oposição é uma obrigatoriedade injusta, incômoda, que dificulta essa manifestação. Mesmo que a carta ou boleto de cobrança do sindicato não mencionem esse direito, o que é comuníssimo - e solerte -, o direito existe e você deve exercê-lo, a menos que realmente queira ser ou permanecer associado.

A mesma coisa faz o poderoso Secovi, sindicato que representa os condomínios, cobrando contribuições patronais todo mês de janeiro dos cerca de 40 mil prédios de São Paulo, além de shoppings e tudo o que seja considerado condomínio, sem informar, nas cartas de cobrança, que o síndico não-remunerado nem dispensado do pagamento de sua cota livra o condomínio dessa despesa, desde que comunique por carta essa condição.O mesmo esquema dos sindicatos de trabalhadores: quem não está obrigado a pagar ainda tem de enviar carta para se livrar da despesa, todo ano, até o último dia útil de janeiro, por carta simples, sem firma reconhecida, com “AR”, ou por e-mail, digitalizada, pedindo-se, sempre, uma resposta atestando o seu recebimento.

Chega de sustentar sindicatos, feudos de poder. Para negociar o dissídio anual, eles recebem a chamada contribuição sindical (imposto). E basta!

Os empregadores têm obrigação moral, humanitária, até, de saber disso e informar aos funcionários, que pagam, sem saber que não são obrigados a fazê-lo, se não quiserem.

Luiz Leitão é jornalista.

28.1.11

família requião mello e silva,uma quadrilha assaltante dos cofres públicos

roubo no porto de paranaguá

Desvio iria para caixa 2, diz Polícia Federal

Oito pessoas são presas acusadas de fraude no porto. Eduardo Requião tem casa vasculhada e polícia diz que recursos seriam usados em campanha eleitoral


A compra de uma draga pelo Porto de Paranaguá, em 2009, por cerca de US$ 45,6 milhões, foi utilizada para o desvio de aproximadamente US$ 5 milhões que foram utilizados em campanhas eleitorais no Paraná. Esse é uma das conclusões da operação Dallas, da Polícia Federal (PF), que prendeu oito pessoas ontem acusadas de desviar entre R$ 3,5 milhões e R$ 8,5 milhões, entre elas o ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio de Oliveira. Ele é suspeito de ter recebido indevidamente R$ 640 mil e um apartamento. Os oito são acusados de formação de quadrilha, fraude em licitação, estelionato, corrupção ativa e passiva, desvio de dinheiro público e superfaturamento.
Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão. Entre os locais em que os policiais apreenderam documentos em Curitiba estão o apartamento de Eduardo Requião, ex-superintendente da Appa e irmão do ex-governador Roberto Requião; e a casa do em­­presário Luís Mussi, ex-secretário especial no governo Requião e se­­gundo suplente do senador. Se­­gundo a PF, os dois estariam envolvidos, junto com Daniel Lúcio, no esquema de fraude na concorrência pública para a compra da draga.

A PF e o Ministério Público Fe­­deral (MPF) teriam solicitado a prisão de Eduardo Requião, mas o pedido teria sido negado pela Justiça, que autorizou apenas a busca e apreensão.
Investigação
O delegado-chefe da PF em Pa­­ranaguá, Jorge Luiz Fayad Nazário, disse ontem, em entrevista coletiva, que, a partir de escutas telefônicas e da inteceptação de e-mails feitas durante seis meses, os investigadores entenderam que a licitação de compra da draga foi direcionada e que os envolvidos pretendiam desviar parte do dinheiro. “20% seria desviado e repassado para essas pessoas da APPA e influentes no governo do estado, que iriam se apoderar dessa importância”, disse o delegado.
Segundo Nazário, os monitoramentos mostram que parte desse montante seria usado como caixa dois em uma campanha eleitoral. “Uma parte iria para campanha política e uma parte iria para as pessoas”, disse. O delegado não divulgou os aúdios nem esclareceu quem seriam os diretores da APPA nem os “influentes no governo” que receberiam o dinheiro.
A tentativa de compra da draga foi conduzida durante a gestão de Daniel Lúcio à frente da Appa, entre outubro de 2008 e abril de 2010. Em 2009, uma licitação foi aberta e a vencedora foi a Inter­­fabric Indústria e Comércio, que depois foi desclassificada. A vencedora passou a ser a Global Connec­­tion Comercial, de Londrina. A Interfabric conseguiu anular a compra na Justiça, no ano passado.
Desvio de grãos
A investigação começou em de­­zem­bro de 2009, para apurar o desvio de grãos, e foi ampliada depois que as escutas telefônicas mostraram indícios de outros crimes. Além de participar da possível fraude na licitação, Daniel Lúcio de Oliveira estaria por trás de outras duas fraudes: o favorecimento da em­­presa Petroil para prestar serviços de limpeza de silos no porto e a contratação de empresas ligadas a ele para prestar serviços de estudos ambientais a Appa.
Após o porto assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ibama, a APPA contratou três empresas para fazer estudos de adequação às normas am­­bientais: Fundação Terra, Aqua­­plan e Eco­­porte. Elas seriam administradas por “laranjas”, de acordo com a PF, e pertenciam a Daniel Lúcio.
A contratação das empresas teria sido intermediada por José Maria Veiga, ex-funcionário da Appa que também foi preso, e uma advogada que chefiava a área am­­biental do porto. Ela foi detida, mas não teve o nome divulgado.
Segundo a PF, recursos eram desviados a partir das contratação das empresas. Em um dos casos, a Appa pa­­gou R$ 270 mil por um estudo, mas somente R$ 30 mil foram gastos com o trabalho. “Houve um pagamento de propina de R$ 440 mil, utilizados na compra de um veleiro, e um empréstimo de R$ 130 mil”, disse o delegado. A reportagem apurou que o veleiro é da filha de Souza e que o em­­préstimo beneficiaria a mulher dele.
A investigação de um segundo contrato levou a PF a suspeitar da participação de um inspetor controlador do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no esquema. Ele também foi preso, mas não teve o nome divulgado.

o crápula irmão do requião deve explicações sobre armas e roubo de cargas

Ex-superintendente do Porto de Paranaguá e um dos investigados pela operação Dallas, Eduardo Requião, irmão do ex-governador Roberto Requião, escondia em casa R$ 140 mil em dinheiro e várias armas com muita munição. Tudo isso estava em uma casa dele no Rio de Janeiro. A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão em três endereços diferentes: dois no Rio e um em Curitiba.
Um dos pontos as serem explicados pelo irmão do ex-governador é a origem do dinheiro encontrado. O montante não foi apreendido, já que a determinação do juiz federal de Paranaguá Marcos Josegrei da Silva não autorizava recolher dinheiro, apenas computadores e documentos. As armas foram recolhidas. Segundo informações extraoficiais, todas seriam autorizadas, mas Eduardo Requião terá de apresentar a documentação de cada uma. Caso contrário, pode ser indiciado por porte ilegal.

O paradeiro de Eduardo continua desconhecido. Ele estaria em viagem nos Estados Unidos. Ele chegou a atender uma ligação da reportagem, mas desligou em seguida. No prédio onde mora em Curitiba, ele teria sido visto pela última vez na segunda-feira.

alguns petistas fingem que são honestos e que tem moral

deputado federal André Vargas (PT-PR) e senadora gleisi hoffman (PT -PR )

Lideranças do PT paranaense reagiram ontem às declarações do deputado federal André Vargas (PT-PR), que em entrevista à Gazeta do Povo se disse favorável ao retorno de Delúbio Soares ao partido. Para defender a volta do antigo tesoureiro, expulso em 2005 depois do es­­cândalo do mensalão, Vargas afirmou que é comum a existência de caixa 2 em campanhas (único crime de que Delúbio poderia ser acusado, segundo ele). Vargas chegou a dizer que, no Paraná, poucos petistas seriam contra o retorno de Delúbio, tais como os integrantes da ala do partido conhecida como Democracia Socia­­­lista, a quem chamou de “esse pessoal que nunca fez caixa 2”.
Delúbio foi acusado em 2005 de ser um dos principais operadores do mensalão, que consistiria no pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio a votações de interesse do governo federal. Em depoimento ao Congresso, ele admitiu ter feito caixa 2 para pagar contas de campanha ao PT e acabou sendo expulso do partido. Agora, ele teria a intenção de pedir a sua refiliação. Para Vargas, não aceitar a volta dele seria uma “hipocrisia”.

Ontem, o presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri, discordou das declarações de André Vargas. “Me parece uma afirmação muito pesada do deputado André Vargas”, disse, sobre a possibilidade de que só um ala do PT talvez discordasse. “Parece que todos os outros fazem caixa 2, o que não é verdade”, disse. Verri disse concordar apenas em um ponto com o colega de partido: o sistema de financiamento privado de campanha, segundo ambos, induziria partidos a trabalhar com caixa paralelo.
A senadora eleita Gleisi Hoffmann, que assim como André Vargas é integrante do diretório nacional do PT, também rebateu as afirmações. “Eu não sou da Democracia Socialista. E nunca fiz caixa 2”, disse. “A análise da filiação do Delúbio não vai depender de quem faz ou não faz caixa 2. Essa é uma discussão política mais profunda”, disse. Segundo ela, o debate sobre a volta do ex-tesoureiro só deve ocorrer caso ele venha a pedir o ingresso.
Outro que contestou a opinião de André Vargas foi o deputado estadual Tadeu Veneri. Segundo ele, a prática de caixa paralelo não é generalizada. “As contas de todos os deputados, de todos os partidos são analisadas pela Justiça Eleitoral. E não acredito que seja uma prática típica de um ou de outro grupo”, afirmou. Sobre a declaração de que apenas certos setores do PT terem mais reações à ideia de Delúbio ser refiliado, Veneri preferiu não falar. “É uma declaração irônica que não vale a pena comentar.”
A reportagem tentou entrar em contato novamente com André Vargas ontem, mas ele não deu entrevista alegando que estava em reunião em Brasília. Depois não atendeu mais ao telefone.

lula protege criminosos:policiais não podem usar armas de fogo contra bandidos

O maior bandido que já ocupou a presidência do brasil chamado lula da silva deixou um legado assustador para a população vítima de violência,assaltos,roubos,furtos e afins.

 policiais não podem usar arma de fogo contra bandido.
abaixo a portaria assinada pelo criminoso lula da silva:

No final do governo Lula, o Ministério da Justiça e a Secretaria Especial de Direitos Humanos editaram a Portaria Interministerial 4.226, que  proíbe o uso de armas de fogo por policiais.

 reportagem da gazeta do povo
Bene Barbosa, bacharel em direito, é especialista em segurança, armas e munições e presidente do Movimento Viva Brasil.

De acordo com fontes policiais, hoje, no país, aproximadamente 20% desses profissionais morrem durante confrontos com criminosos ou em decorrência deles.
Muitos dirão que a portaria não possui força de lei e, portanto, não é autoaplicável. O problema é que as secretarias de Segurança Pública que não a aplicarem não receberão verba federal. Isso está no fim do documento, quase caindo da última página. Duvido que algum governador queira perder dinheiro; assim, a maioria empurrará as diretrizes goela abaixo de seus policiais e demais agentes de segurança.
A cada ano, o Brasil parece disparar a toda velocidade na contramão do combate aos criminosos – com uma leniência assustadora, em detrimento de seus agentes e da população cumpridora de seus deveres, apoiada por uma política de direitos humanos completamente equivocada e fora de foco. O brasileiro não aguenta mais ser vítima dos bandidos; ostentamos o nada glorioso primeiro lugar em morte de policiais, em serviço ou fora dele.
Enquanto isso, os criminosos se armam com o que há de mais moderno e letal e não pensam duas vezes em disparar contra qualquer um que atrapalhe o caminho. Agora, saberão que, se o policial usar “inadequadamente” sua arma, ele terá muito mais problemas judiciais do que qualquer facínora.
Vários pontos da portaria merecem atenção imediata, não somente por representarem perigo para os policiais, mas também por colocarem em risco a segurança da população. Entre eles, estão: “Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros” – na prática, isso quer dizer que o policial somente pode atirar depois que o marginal abrir fogo.
“Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.” Ou seja, se implantado, o bloqueio policial servirá apenas para casos de infração de trânsito, e não para localizar e capturar criminosos.
“(...) a proibição de uso de armas de fogo e munições que provoquem lesões desnecessárias e risco injustificado.” A restrição à munição expansiva é um verdadeiro crime contra o policial e à própria população, uma vez que sua utilização aumenta as chances de tirar de combate o mais rápido possível aqueles que ameaçam a vida. Além disso, minimiza o risco de o projétil transfixar seu alvo, podendo atingir inocentes e outros agentes.
A partir da análise dessas questões, é possível perceber que nossos policiais trabalham “algemados”, por conta de uma política de segurança que parece favorecer mais o bandido do que o cidadão cumpridor de seus deveres.
O draconiano Estatuto do Desarmamento já desarmou a população. A ideia agora é desarmar os policiais? Que fique então a prece de que Deus nos proteja, pois, pelo que parece, o Estado só está preocupado em garantir a segurança dos criminosos.

opinião gazeta do povo 

7.1.11

o sujo osmar dias,o fim melancólico de um capacho do lula

O borrabotas ex-senador osmar dias manchou o nome da família Dias quando se aliou à escória petista jogando sujo contra o adversário Beto Richa que tinha apoiado o então senador nas eleições de 2006.
Ingrato que é Osmar dias babou o ovo do lula cachorro,fez uma campanha suja e baixou as calças para o seu outrora adversário o déspota Roberto Requião,aquele cão sarnento que chamou o osmar de barbudo e acusou de ter comprado uma fazenda superfaturada com dinheiro vivo,não bastasse,propôs no senado o fim do benefício de 40% para trabalhadores demitidos sem justa causa,votou a favor de manter a famigerada CPMF e tentou sem sucesso restringir o direito a propriedade privada apoiando invasões do grupo marxista/guerrilheiro do MST.

O povo do Paraná vai mandar outro recado para esse ex-senador traidor dos paranaenses,como no primeiro turno da eleições,o Paraná dará expressiva vantagem para Serra,ajudando o brasil a extirpar de vez esse câncer parasita que é o PT e sua candidata assaltante de bancos/sequestradora dilma vana procurada por assaltos.

o Paraná vota em Serra e manda a dilma para a cadeia.