O diretor de Inteligência da Polícia Federal, Renato Porciúncula, disse que a instituição não trabalha "na calada da noite" e que todo o procedimento é autorizado pela Justiça.
Incomodado com as críticas do Judiciário sobre a atuação da PF, Porciúncula afirmou ontem que, daqui a pouco, vão querer que a PF "tome pílulas para ficar invisível" ou saia para fazer as operações dentro de "tubulações". É a primeira vez que um dirigente da PF se manifesta sobre a crise entre as instituições.
Porciúncula rechaçou as críticas do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que há pirotecnia no trabalho da PF. O ministro acusou a instituição de divulgar informações sobre as investigações sem se identificar como fonte, o que ele classificou como "canalhice".
A irritação do ministro foi uma reação às críticas de policiais ao fato de ele ter concedido habeas corpus que supostamente beneficiaram investigados pela Operação Navalha. A PF identificou uma quadrilha que fraudava licitações e corrompia agentes públicos. Das 48 pessoas supostamente envolvidas com o esquema articulado pela empreiteira Gautama, 10 conseguiram habeas corpus do ministro.
o governo do crime organizado :PT e o parasitismo sindical. quadrilha corrupta que se instalou no governo do brasil para assaltar os cofres públicos e se perpetuar no poder.
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26.5.07
lula finge que cobra da PF mas critica a ação e diz que nao acredita na mídia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que não tinha lido a reportagem que acusava o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de receber favores de uma empreiteira, mas disse que jamais faria julgamento por um texto jornalístico.
"Não vi nenhuma matéria ainda, conversei com o Renan ontem e anteontem. O Renan está tranqüilo", disse Lula: "E aprendi nesse período todo que pobre de quem fizer julgamento de alguma pessoa por uma matéria".
Ao mesmo tempo em que fez a defesa velada de Renan, Lula defendeu uma investigação: "Essas coisas têm de ter um processo, uma investigação, a chance daqueles que são acusados prestarem suas explicações.
Porque senão nós estaremos na verdade banindo do país uma conquista que foi nossa", disse o presidente na saída de um almoço no Itamaraty com o presidente do Panamá.
mesmo que tivesse fotos ou videos mostrando seus amigos botando a mao na propina o lula iria continuar falando que nao sabe de nada e que nao acredita na imprensa,que aliás ele tenta calar
"Não vi nenhuma matéria ainda, conversei com o Renan ontem e anteontem. O Renan está tranqüilo", disse Lula: "E aprendi nesse período todo que pobre de quem fizer julgamento de alguma pessoa por uma matéria".
Ao mesmo tempo em que fez a defesa velada de Renan, Lula defendeu uma investigação: "Essas coisas têm de ter um processo, uma investigação, a chance daqueles que são acusados prestarem suas explicações.
Porque senão nós estaremos na verdade banindo do país uma conquista que foi nossa", disse o presidente na saída de um almoço no Itamaraty com o presidente do Panamá.
mesmo que tivesse fotos ou videos mostrando seus amigos botando a mao na propina o lula iria continuar falando que nao sabe de nada e que nao acredita na imprensa,que aliás ele tenta calar
renan calheiros o protetor de lula no senado acusado de envolvimento com gautama
Renan agora é questionado por sua relação com lobista Funcionário de empreiteira fazia pagamentos de despesas pessoais do senador
Presidente do Congresso nega ter recebido recurso ilícito e afirma que era dele próprio o dinheiro entregue à mãe de uma filha sua
O lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, fazia pagamentos de despesas pessoais para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador diz que o dinheiro era dele próprio.
O gasto de R$ 16,5 mil mensais, segundo reportagem da revista "Veja", era uma ajuda financeira para uma filha do senador, de três anos, e o aluguel do apartamento onde a menina mora com a mãe. O pagamento teria sido feito de janeiro de 2004 até dezembro passado.
Renan reconheceu a paternidade de Maria Catharina Freitas Vasconcellos Calheiros, filha da jornalista Mônica Veloso, há alguns meses. Eles discutem na Justiça o valor da pensão em um processo que tramita em sigilo. Ontem pela manhã, Renan, Mônica e Gontijo ficaram cara-a-cara, por cerca de três horas, em audiência na 4ª Vara de Família de Brasília. O lobista foi arrolado como testemunha da jornalista.
O presidente do Senado entrou pela garagem privativa e não deu declarações. Em nota divulgada no final da tarde por sua assessoria, afirmou: "Nunca recebi qualquer recurso ilícito ou clandestino de qualquer empresa ou empresário". Disse ainda: "Jamais tive qualquer despesa ou gasto pessoal ou de meus familiares custeados por terceiros. Meus compromissos sempre foram honrados com meus próprios recursos".
Nos últimos três anos, segundo a revista, o lobista pagou R$ 12 mil de ajuda financeira a Mônica além de R$ 4.500 pelo aluguel do imóvel onde mora a jornalista. Ela receberia o dinheiro em um envelope, deixado no escritório da Mendes Júnior, com o nome de Gontijo. O salário bruto de Renan no Senado é R$ 12.720.
O lobista também seria o fiador do contrato de aluguel do apartamento de Mônica. Gontijo confirmou à revista que entregava o dinheiro, mas teria dito que os recursos não eram dele nem da empreiteira. Ele não foi localizado pela Folha.
A pedido de Renan, a audiência ontem foi transferida da sala de audiências da 4ª Vara de Família, no segundo andar do fórum de Brasília, para o 8º andar para despistar a imprensa. O corredor onde ocorria a audiência foi isolado. O senador saiu sem falar com a imprensa.
Presidente do Congresso nega ter recebido recurso ilícito e afirma que era dele próprio o dinheiro entregue à mãe de uma filha sua
O lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, fazia pagamentos de despesas pessoais para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador diz que o dinheiro era dele próprio.
O gasto de R$ 16,5 mil mensais, segundo reportagem da revista "Veja", era uma ajuda financeira para uma filha do senador, de três anos, e o aluguel do apartamento onde a menina mora com a mãe. O pagamento teria sido feito de janeiro de 2004 até dezembro passado.
Renan reconheceu a paternidade de Maria Catharina Freitas Vasconcellos Calheiros, filha da jornalista Mônica Veloso, há alguns meses. Eles discutem na Justiça o valor da pensão em um processo que tramita em sigilo. Ontem pela manhã, Renan, Mônica e Gontijo ficaram cara-a-cara, por cerca de três horas, em audiência na 4ª Vara de Família de Brasília. O lobista foi arrolado como testemunha da jornalista.
O presidente do Senado entrou pela garagem privativa e não deu declarações. Em nota divulgada no final da tarde por sua assessoria, afirmou: "Nunca recebi qualquer recurso ilícito ou clandestino de qualquer empresa ou empresário". Disse ainda: "Jamais tive qualquer despesa ou gasto pessoal ou de meus familiares custeados por terceiros. Meus compromissos sempre foram honrados com meus próprios recursos".
Nos últimos três anos, segundo a revista, o lobista pagou R$ 12 mil de ajuda financeira a Mônica além de R$ 4.500 pelo aluguel do imóvel onde mora a jornalista. Ela receberia o dinheiro em um envelope, deixado no escritório da Mendes Júnior, com o nome de Gontijo. O salário bruto de Renan no Senado é R$ 12.720.
O lobista também seria o fiador do contrato de aluguel do apartamento de Mônica. Gontijo confirmou à revista que entregava o dinheiro, mas teria dito que os recursos não eram dele nem da empreiteira. Ele não foi localizado pela Folha.
A pedido de Renan, a audiência ontem foi transferida da sala de audiências da 4ª Vara de Família, no segundo andar do fórum de Brasília, para o 8º andar para despistar a imprensa. O corredor onde ocorria a audiência foi isolado. O senador saiu sem falar com a imprensa.
zuleido da gautama chora porque o ministro foi afastado
da Agência Folha
Zuleido Veras, dono da Gautama, chorou no sábado passado ao ver pelo 'Jornal Nacional', de sua cela na Polícia Federal em Brasília, que a Operação Navalha atingira o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.
O relato foi obtido pela Folha de uma das seis pessoas que dividiram a cela da PF com Zuleido. O entrevistado pediu para não ter o nome publicado.
Na noite do dia 17, os presos viram dois homens dormindo abraçados na cama de baixo do único beliche da cela. Eram Zuleido e seu filho Rodolpho. Nas noites seguintes, os dois se abraçavam até o pai dormir.
No corredor, havia uma televisão de 16 polegadas. Na hora do "Jornal Hoje" e do "Jornal Nacional", da Globo, a PF ligava a TV durante as notícias sobre a Operação Navalha.
Foi nessa circunstância que Zuleido ouviu que o escândalo chegara ao então ministro. Segundo um companheiro da cela, o empresário disse em seguida que Rondeau é inocente.
Na prisão, a comida era sempre arroz, feijão e picadinho de carne. O banho de sol durava duas horas. Eram liberadas duas celas por vez. Mas, no sábado e domingo, o benefício ficou suspenso.
De passagem no corredor, quem saía para o banho de sol conversava com os outros nas celas vizinhas. Zuleido pedia desculpas, mas não admitia o esquema de fraudes.
O comentário entre os presos era que a Operação Navalha surgiu para abafar a CPI do Apagão no Congresso ou foi incentivada por empreiteiras concorrentes da Gautama.
Zuleido Veras, dono da Gautama, chorou no sábado passado ao ver pelo 'Jornal Nacional', de sua cela na Polícia Federal em Brasília, que a Operação Navalha atingira o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.
O relato foi obtido pela Folha de uma das seis pessoas que dividiram a cela da PF com Zuleido. O entrevistado pediu para não ter o nome publicado.
Na noite do dia 17, os presos viram dois homens dormindo abraçados na cama de baixo do único beliche da cela. Eram Zuleido e seu filho Rodolpho. Nas noites seguintes, os dois se abraçavam até o pai dormir.
No corredor, havia uma televisão de 16 polegadas. Na hora do "Jornal Hoje" e do "Jornal Nacional", da Globo, a PF ligava a TV durante as notícias sobre a Operação Navalha.
Foi nessa circunstância que Zuleido ouviu que o escândalo chegara ao então ministro. Segundo um companheiro da cela, o empresário disse em seguida que Rondeau é inocente.
Na prisão, a comida era sempre arroz, feijão e picadinho de carne. O banho de sol durava duas horas. Eram liberadas duas celas por vez. Mas, no sábado e domingo, o benefício ficou suspenso.
De passagem no corredor, quem saía para o banho de sol conversava com os outros nas celas vizinhas. Zuleido pedia desculpas, mas não admitia o esquema de fraudes.
O comentário entre os presos era que a Operação Navalha surgiu para abafar a CPI do Apagão no Congresso ou foi incentivada por empreiteiras concorrentes da Gautama.
helio costa o ministro das comunicaçoes envolvido em lobby
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu nesta sexta-feira (25) ao STF (Supremo Tribunal Federal) a instauração de inquérito para apurar a participação do ministro das Comunicações, Hélio Costa, em acordo milionário entre a empresa VT Um Produções e a Telebrás.
Souza solicita ao tribunal que sejam ouvidos o ministro, o dono da VT Um, Uajdi Menezes Moreira, e o presidente da Telebrás, Jorge da Motta.
Procurada, a assessoria do ministro informou que ele não teve nenhuma participação no acordo e ressaltou que despacho do ex-procurador-geral Lucas Furtado, de setembro do ano passado, concluiu que o acordo foi feito depois de esgotados todos os recursos judiciais e representou economia para a Telebrás. Costa está nos Estados Unidos em viagem por questões pessoais.
O acordo entre a VT Um e a Telebrás foi firmado em 9 de junho do ano passado, depois de a 11ª Vara Cível de Brasília determinar o pagamento de R$ 506,2 milhões. A VT Um concordou em receber R$ 95 mil em dinheiro, cessão de créditos tributários de R$ 107,9 milhões.
Souza solicita ao tribunal que sejam ouvidos o ministro, o dono da VT Um, Uajdi Menezes Moreira, e o presidente da Telebrás, Jorge da Motta.
Procurada, a assessoria do ministro informou que ele não teve nenhuma participação no acordo e ressaltou que despacho do ex-procurador-geral Lucas Furtado, de setembro do ano passado, concluiu que o acordo foi feito depois de esgotados todos os recursos judiciais e representou economia para a Telebrás. Costa está nos Estados Unidos em viagem por questões pessoais.
O acordo entre a VT Um e a Telebrás foi firmado em 9 de junho do ano passado, depois de a 11ª Vara Cível de Brasília determinar o pagamento de R$ 506,2 milhões. A VT Um concordou em receber R$ 95 mil em dinheiro, cessão de créditos tributários de R$ 107,9 milhões.
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