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26.5.07

POLICIA FEDERAL, apesar do excesso de holofotes trabalha para desarticular quadrilhas

O diretor de Inteligência da Polícia Federal, Renato Porciúncula, disse que a instituição não trabalha "na calada da noite" e que todo o procedimento é autorizado pela Justiça.
Incomodado com as críticas do Judiciário sobre a atuação da PF, Porciúncula afirmou ontem que, daqui a pouco, vão querer que a PF "tome pílulas para ficar invisível" ou saia para fazer as operações dentro de "tubulações". É a primeira vez que um dirigente da PF se manifesta sobre a crise entre as instituições.
Porciúncula rechaçou as críticas do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que há pirotecnia no trabalho da PF. O ministro acusou a instituição de divulgar informações sobre as investigações sem se identificar como fonte, o que ele classificou como "canalhice".
A irritação do ministro foi uma reação às críticas de policiais ao fato de ele ter concedido habeas corpus que supostamente beneficiaram investigados pela Operação Navalha. A PF identificou uma quadrilha que fraudava licitações e corrompia agentes públicos. Das 48 pessoas supostamente envolvidas com o esquema articulado pela empreiteira Gautama, 10 conseguiram habeas corpus do ministro.

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