interferência de Requião na política paraguaia já é antiga, acusou o governador paranaense de comércio ilegal de soja, lavagem de dinheiro e contrabando, crimes que, segundo o senador
teriam sido cometidos em associação com o general Lino Oviedo, ex-presidente paraguaio e candidato nas eleições nacionais marcadas para abril.
o governador Roberto Requião, agindo através de um irmão (que disse não se recordar do nome), oferecia facilidades para exportação da soja paraguaia para Europa e Ásia como se fosse soja brasileira, durante a proibição de exportação de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá.
Galaverna também acusou Requião de, em associação com o general Oviedo, operar no contrabando e na lavagem de dinheiro. “Requião é um comerciante através da política. E não é só na soja.
Ele está envolvido em lavagem de dinheiro.
É fiel amigo do general Oviedo, operam juntos no contrabando. O senhor Requião é um dos patrões do contrabando brasileiro”,
acusou o senador paraguaio.
As declarações do senador paraguaio também repercutiram rapidamente na oposição. O deputado Valdir Rossoni (PSDB) anunciou que vai entrar com uma representação junto ao Ministério Público para que investigue as denúncias.
Ele também pretende levar as denúncias à Executiva Nacional do PSDB em Brasília e averiguá-las pessoalmente na próxima quinta ou sexta-feira quando irá ao Paraguai junto com um grupo de deputados para apurar o envolvimento de membros do governo Requião na campanha presidencial paraguaia.
“Embora o período de campanha política, como vive o Paraguai, produza naturalmente uma exacerbação de ânimos, as denúncias do senador paraguaio são tão graves que não podem deixar de ser apuradas”, diz Valdir Rossoni. O deputado afirma que vai aproveitar sua passagem pelo Paraguai no próximo final de semana, para ouvir pessoalmente o senador Juan Carlos Galaverna.
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