Publiquei um desabafo de um aluno da PUC aqui, cansado da doutrinação ideológica de militantes disfarçados de professores, e a carta teve enorme repercussão. Milhares de curtidas e compartilhamentos por parte daqueles que se sensibilizaram com o rapaz, pois sabem como essa doutrinação ideológica campeia em nosso país, mesmo nas universidades particulares.
Mas claro que houve reação do lado de lá também. Afinal, é uma patota organizada, seguindo os passos de Gramsci há décadas, e disposta a lutar ferozmente, a fazer o “diabo” para não perder sua hegemonia no sistema de ensino brasileiro. É um dos mais importantes pilares do avanço socialista por aqui.
Por isso a turma organizada já saiu em defesa da professora, transformada em vítima de uma direita raivosa e autoritária. Ela teria sido “agredida” pelo “blogueiro da Veja”, sendo que o texto sequer é de minha autoria, e sim de um aluno dela cansado de “aprender” sobre a importância do MST em vez de ter aula de Direito.
O mais canalha em seu discurso é que usam um princípio caríssimo aos liberais para se protegerem: o pluralismo de ideias. Numa inversão pérfida dos fatos, defendem-se alegando que a direita quer impedir a manifestação de opinião divergente, e que universidade é local para o aluno ser exposto a todo tipo de ideia mesmo, incluindo a socialista. Quem nega isso?
Óbvio que se trata de um estratagema que procura desviar a atenção justamente para o fato de que esta esquerda se nega a praticar o pluralismo. Ora, ninguém está falando que uma professora não pode falar do MST ou mesmo convidar um membro do MST para uma palestra, ainda que isso seja realmente estranho em aulas de direito, principalmente se tiver um viés favorável aos invasores que desrespeitam o direito básico de propriedade.
O que se acusa é exatamente o fato evidente de que esses “professores” jamais trazem aos seus alunos o outro lado. Trata-se de um monólogo, de um viés escancarado, de puro proselitismo. O contraditório raramente é estimulado. O que esses “professores” fazem é campanha partidária e ideológica disfarçada (ou nem tanto) de aula. E isso é, inclusive, crime!
A reação afetada da patota é hipócrita, pois seletiva. Os mesmos que se protegem atrás do argumento do pluralismo subiriam em suas tamancas se um professor chamasse um “milico” para defender o regime militar, por exemplo. Ou se um professor convidasse Jair Bolsonaro para uma exposição e houvesse claro clima de intimidação aos oponentes.
Um peso, duas medidas: a marca registrada dos canalhas. O “pluralismo” de ideias que pregam é da boca para foca. Não aceitariam jamais o mesmo sendo feito do outro lado. Gozam de um salvo-conduto, pois são os “progressistas” que, afinal, desejam a “justiça social”, e por isso podem chamar até mesmo bandidos para “palestrar” em faculdades privadas, alegando depois que estão somente apresentando pontos de vista diferentes aos alunos.
São, em português bem claro, pulhas. Mas são esses pulhas que, infelizmente, dominam o ensino no Brasil há décadas. Poderia ter um resultado diferente?
estudante relata a patrulha ideológica marxista na faculdade,professores entorpecendo alunos com lixo comunista,segue abaixo:
Sou um aluno de 18 anos de Direito da PUC-RJ, onde curso desde o ano passado uma das faculdades mais conceituadas do ramo. Não é a primeira, nem a segunda, e infelizmente também não será a última vez em que fico enojado com alguns fatos que lá ocorrem. São muitas (para não dizer a maioria) as aulas que tendem ao lado negro da sociedade, o esquerdo, que nunca deu certo em local algum e infelizmente ainda é inocentemente acreditado por certos indivíduos. Porém, ao longo da última semana, refleti e, com base no que aconteceu no dia de hoje, coloquei em prática a minha vontade de escrever para o blog.
Na terça-feira passada, na aula da Professora Mariana Trotta, que leciona a matéria “Sociologia do Direito/Administração da Justiça”, ao chegar à sala de aula, me deparo com um aviso de mudança de local da classe. Naquele dia especificamente, teríamos que ir assistir a uma palestra que abordava os movimentos feministas, negros, homossexuais, transexuais, entre outros do gênero. Nada tenho contra esses movimentos e suas causas; porém, aula é aula e palestra é palestra. Fui à faculdade para ter aula e fui obrigado a assistir a um “debate” (assim chamado por elas), que nada mais era que um cafezinho entre colegas. Cinco pessoas que tinham vontades e discursos no mínimo semelhantes, com base no xingamento ao “machista opressor” (expressão completamente banalizada e ridicularizada). Não foram todas as integrantes da bancada que utilizaram o termo, mas ele foi empregado, como sempre. Porém, apesar de ao final termos direito a perguntas, eu nada podia fazer e interferir. Todos os integrantes daquela sala (e não eram poucos) tinham que ouvir apenas as ideias delas, sem possibilidade de confrontos ou debates, já que partilhavam de opiniões similares. Não havia ninguém na bancada que viesse a contestar algo dito por alguma delas; repito a expressão: era um cafezinho entre amigas ou algo parecido com isso, mas jamais um debate.
Além disso, para que possamos passar de período na PUC-RJ, devemos comparecer a pelo menos 75% das aulas. No caso específico dessa matéria, que só temos uma vez por semana (totalizando dois créditos), quatro é o número máximo de ausências ao longo de todo o período. Logo, não posso me fazer ausente delas, pois se faltar três outras quaisquer aulas, estou reprovado. Dessa forma, interessado em aprender a respeito da sociologia do direito e a administração da justiça, sou coagido a ver um fraquíssimo “debate” desse nível. Inclusive, a primeira prova dessa matéria ocorre na semana que vem e nas duas aulas anteriores, debates ideológicos e parciais foram infelizmente realizados, prejudicando o aprendizado.
Porém, o pior ainda estava por vir, e aconteceu no dia de hoje. Depois da triste experiência da 3ª feira passada, cheguei à faculdade achando que não teríamos um novo “debate”, mas, enfim, uma aula. Ao subir o elevador, descubro que novamente não teríamos uma aula, mas sim outra palestra.
O tema seria o “Novo Código Florestal e a Reforma Agrária” (link do evento no Facebook) . Além de professores da casa na bancada, representantes do MST também palestraram. Alguns dos clássicos bonés vermelhos também podiam ser vistos dentro da sala. Novamente, não sou contra a defesa das causas que acham justas, pois todos temos liberdade de defender o que achamos que deve ser defendido, mas sou contrário ao modus operandi do “exército de Stédile”, como dito por Lula. É curiosa a existência desse “exército”, que é defendido e válido no processo revolucionário, mas desencorajado pelo próprio Stédile, militante do desarmamento, no futuro. É mais uma das tantas hipocrisias da esquerda. Por fim, novamente, só um lado teve a possibilidade de se manifestar, o que não caracteriza um debate. Além de professores da casa e um técnico do INCRA, pelo menos dois membros do MST tiveram voz ativa para que suas ideias pudessem ser expostas sem confrontos ou questionamentos. Por fim, ainda defenderam a trágica e lamentável ocupação em Itapetininga (SP) em uma fábrica de papel e celulose.
É triste ver esse processo de ideologização tomando conta das escolas e faculdades do país. Órgãos golpistas como o MST, financiados pelo governo, além de ideias pré-históricas como as de Luciana Genro, Jean Wyllys e o partido auxiliar do PT que promete socialismo aliado à liberdade vão cada vez ganhando mais força entre os jovens, assim como Gramsci pregava. A escola é para instruir os alunos, não para educar. A educação se dá em casa, com os pais, e é justamente um dos maiores empecilhos que os governos ditatoriais encontram e tentam de qualquer forma “ideologizar”, como está acontecendo em nosso país. É preciso dar um basta nessa situação: nossas crianças e jovens não merecem e não devem ter influências partidárias. Cada um deve ter a liberdade de ler, adquirir conhecimento e se descobrir política e ideologicamente.
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