O leitor de nome Márcio, mais audacioso, identifica a irregularidade dos números das pesquisas em favor do candidato-presidente como uma espécie de preparação psicossocial para coonestar o futuro resultado das urnas eletrônicas fraudadas.
Para dar credibilidade a sua argumentação, Márcio (mdelcistia@uol.com.br) informa, depois de transcrever substanciosa aula sobre urna eletrônica, que:
" a única possibilidade de se garantir a integridade das urnas é o acoplamento de uma impressora dentro do aparelho, que por sinal já existe, mas que, “por proibição de Nelson Jobim (ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral), não deverá ser usada para imprimir os votos” comprobatórios".
Na aula técnica transcrita, feita pelo especialista Carlos Tebecherani, é assinalado que se o programa (softwares) da contabilidade dos votos for alterado para que desvie somente 1 voto em branco (ou nulo) por urna, para um determinado candidato, ou legenda partidária – só em São Paulo, por exemplo, cerca de 85 mil votos poderiam ser “remanejados”.
Sobre a “inauditabilidade” das urnas eletrônicas, uma eterna preocupação do falecido engenheiro Leonel de Moura Brizola, o especialista Tebecherani - apoiado em análises de professores e cientistas dos mais diversos centros de ensinos nacionais e internacionais - considera que os seus programas “são facilmente passíveis de alteração”, sendo a própria “urna passível de ataque externo sem que o lacre que a encerra seja rompido”.
Jornalista Diego Casagrande