A dívida pública subiu em janeiro pelo segundo mês consecutivo devido à redução na economia feita pelo governo para pagar juros, o superávit primário.
O principal indicador que mede a dívida líquida do setor público (relação dívida/PIB, Produto Interno Bruto) subiu de 35,8% em dezembro para 36,6% em janeiro, segundo dados do Banco Central.
O superávit primário ajudou a reduzir a dívida em apenas 0,2 ponto percentual. Outros três fatores, no entanto, puxaram a dívida para cima. A maior influência foi dos juros não pagos, que provocou uma elevação equivalente a 0,5 ponto percentual. Também contribuíram a apreciação do real em relação ao dólar e a relação da moeda norte-americana com outras moedas nas quais o Brasil também é devedor.
O BC prevê que a dívida vá terminar o ano em um patamar equivalente a 35,1% do PIB. A queda da taxa Selic neste ano também deve ajudar a reduzir esse percentual. Cada redução de 1 ponto percentual na taxa básica reduz a dívida em 0,23 ponto percentual.
Em termos absolutos, a dívida líquida passou de R$ 1,069 trilhão para R$ 1,091 trilhão na mesma comparação.
A dívida bruta do governo federal, INSS, Estados e municípios terminou o mês em 59,5% do PIB e alcançou R$ 1,775 trilhão.
O BC prevê que a relação dívida/PIB termine o mês de fevereiro em 36% do PIB, considerando a cotação do dólar em R$ 2,37 (valor alcançado ontem antes do fechamento do mercado).
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